Postulantes das eleições 2018 já começam a “marcar presença” em eventos públicos
Começou A campanha eleitoral, no Brasil, começa na prática quando ainda sequer as candidaturas foram escolhidas em convenção. É que para atrair a atenção do eleitorado, pré-candidatos tratam de “aparecer” o máximo possível mesmo antes da campanha começar. Não é diferente em Brusque. Está fácil identificar aqueles que pretendem concorrer: já começaram a aparecer constantemente […]
A campanha eleitoral, no Brasil, começa na prática quando ainda sequer as candidaturas foram escolhidas em convenção. É que para atrair a atenção do eleitorado, pré-candidatos tratam de “aparecer” o máximo possível mesmo antes da campanha começar. Não é diferente em Brusque. Está fácil identificar aqueles que pretendem concorrer: já começaram a aparecer constantemente em eventos públicos e a apertar mãos desconhecidas, tornando-se, somente a partir de agora, figuras carimbadas em tais eventos.
Tempo de campanha
Essa pré-campanha de “corpo a corpo” em eventos não é novidade, mas intensificou-se e começa cada vez mais cedo – estamos só em fevereiro – depois que a Justiça Eleitoral elaborou regras para reduzir o tempo oficial de campanha para 45 dias. Os políticos, é claro, inconformados, passaram a criar jeitos para driblar essa nova ordem, e com isso estão iniciando sua campanha extraoficial cada vez mais cedo.
A Prefeitura de Brusque, por meio do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI) informa que solicitou para a empresa vencedora da licitação que os serviços de drenagem e pavimentação da rua Padre Antônio Eising, em frente ao Hospital Azambuja, sejam retomados nesta terça-feira, 13, no período da tarde. A obra iniciou em meados de janeiro e foi paralisada poucos dias depois, após um fiscal da prefeitura constatar uso de material não previsto no edital.
É esperado para esta quarta-feira, 14, o retorno ao cargo do prefeito Jonas Paegle, que tirou 14 dias de férias desde o ínicio de janeiro. Nesse tempo em que esteve afastado, Paegle não participou de nenhum evento público. No seu lugar, permaneceu o vice-prefeito Ari Vequi, que manteve uma agenda de encontros políticos e fez uma viagem a Brasília.
O retorno de José Zancanaro à Câmara de Vereadores, ocorrido na semana passada, após ele ter permanecido um ano na Secretaria de Educação, dá mais força à base do governo Jonas Paegle, que “patinou” no objetivo de aprovar alguns projetos, sobretudo pela grande quantidade de vereadores de primeira viagem, sem experiência nos trâmites da Câmara e no processo legislativo. Zancanaro, por sua vez, tem a experiência de outras legislaturas e conhecimento do regimento interno que seriam cruciais, por exemplo, para evitar a delonga que se deu em torno do projeto de regulamentação dos ambulantes.
Inadimplência do consumidor
A inadimplência do consumidor aumentou 2,10% em janeiro de 2018 ante o mesmo mês do ano passado. Esse foi o maior crescimento desde junho de 2016, quando a elevação foi de 2,78%. Na comparação mensal com dezembro de 2017 o aumento foi de 0,96%, o maior desde maio de 2017. Segundo os dados do Indicador de Inadimplência do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgados na sexta-feira, 9, são mais de 60,7 milhões de consumidores brasileiros inscritos em cadastros de inadimplentes, número que representa aproximadamente 40% da população adulta do país.
Avaliação
O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, disse que para os primeiros meses a expectativa é a de um processo lento de recuo no volume de atrasos nos pagamentos, caso as projeções de inflação controlada, juros baixos e melhora dos indicadores se confirmem. “Ainda assim, o que mais favorecerá um ciclo de queda da inadimplência será uma recuperação mais acentuada do mercado de trabalho e a volta de ganhos na renda real do consumidor, que ainda não se recuperou das quedas dos últimos anos”, disse.
O presidente Michel Temer disse na sexta-feira, 9, que considera uma “agressão ao consumidor” o fato de que as reduções de preços da gasolina anunciadas pela Petrobras nas refinarias não são repassadas às bombas. Segundo ele, o governo não vai permitir esse comportamento e foi determinado que a Polícia Federal (PF) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fiscalizem os postos.
Aumentos e reduções
O presidente explicou que “a Petrobras decidiu fazer os aumentos ou as reduções de acordo com os preços internacionais. Quando tem aumento, a bomba de gasolina registra o aumento e quando tem redução, não registra a redução. Não vamos permitir isso. Vamos colocar a Polícia Federal, o Cade, atrás dessa fiscalização para impedir essa espécie de quase agressão ao consumidor. Essa providência está sendo tomada”, disse.