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Poupança e demais aplicações conservadoras ficam menos atrativas

O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu reduzir a taxa Selic para 7,25% a.a., sem viés, por 5 votos a favor e 3 votos pela manutenção da taxa Selic em 7,50% a.a.
 
Os diretores da instituição, na sua maioria, consideraram que devido a crise internacional havia espaço de manobra para essa redução, no entanto, a votação não foi unânime. Como a instituição deve se manter na posição de reguladora da moeda e do crédito, o medo dos diretores que não votaram favorável à queda dos juros é justamente a volta da inflação por estímulo excessivo ao consumo.

Quem sai perdendo são as aplicações conservadoras atreladas à taxa básica. Produtos como poupança, CDB, títulos públicos pós fixados dentre outros rentabilizarão menos a partir de hoje. Quem ganha são as aplicações mais arrojadas como investimento em ações e operações estruturadas (que conseguem taxa maior que 7,25%). Os investidores, caso a taxa de juros permaneça baixa, devem correr para investimentos mais arrojados.

O Governo espera que boa parte dos investimentos sejam alocados na produção como abertura de empresas e compra de maquinário. Não há dúvida que negócios que antes não eram atrativos passam a fazer sentido num ambiente de taxa de juros baixa como estamos vivenciando.