PP se aproxima do governo André Vechi, mas vereador garante que não entra para base de apoio
O PP vem se aproximando do governo do prefeito André Vechi (PL). O ex-vereador Ademilson Gamba, o Nino (PP), deve ser nomeado para um cargo na administração nos próximos dias. O vereador progressista Alessandro Simas, segundo colocado na disputa eleitoral contra Vechi na eleição de 2023, garante que não vai integrar a base do governo na Câmara, mesmo com a guinada do próprio partido à gestão do prefeito.
O vereador disse ao jornal O Município que não fará parte do grupo político de Vechi, nas palavras dele, “em respeito aos 18,7 mil votos” que conquistou na eleição a prefeito do ano passado. “Se PP e PL estão se alinhando para disputar as eleições juntos, não quer dizer que André [Vechi] e Simas estão se alinhando”, afirma.
Simas ainda não definiu o futuro político. Uma coisa que pode acontecer, porém, é que o parlamentar mude de partido. Diz ele que, no ano passado, chegou a conversar com Republicanos e PL. Porém, reconhece que União Brasil, MDB e PSD são as legendas “mais prováveis” como destino.
União Brasil é o partido de Jones Bosio, ex-secretário de Desenvolvimento Regional e aliado político de Simas. O MDB abriga o grupo político do ex-prefeito Ari Vequi, no qual Simas fez parte nos últimos anos, mas disputou a eleição em lado oposto em 2023. Por fim, o PSD é cobiçado pelo grupo do ex-prefeito Ciro Roza, que apoiou o vereador à prefeitura no ano passado.
Caso o destino de Simas seja o Republicanos ou o PL, como diz o próprio parlamentar que chegou a ser conversado, a movimentação seria atípica. Os dois partidos estão na base do governo André Vechi. Trocar o PP por uma dessas duas legendas de nada adiantaria para um vereador que garante que não é governista.
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