Praça no Jardim Maluche homenageará imigração polonesa no Brasil

Prefeitura cedeu espaço, que tem cerca de 8,2 mil metros quadrados

Praça no Jardim Maluche homenageará imigração polonesa no Brasil

Prefeitura cedeu espaço, que tem cerca de 8,2 mil metros quadrados

O prefeito de Brusque, Jonas Paegle, sancionou, no dia 31 de julho, a lei municipal que cede o uso de uma área no bairro Jardim Maluche para a Fundação José Walendowsky. A entidade planeja tornar o local um marco histórico da imigração polonesa no Brasil, que completa 150 anos em agosto.

O terreno de aproximadamente 8,2 mil metros quadrados fica na rua Francisco Sassi, em frente ao Colégio Cultura. Segundo o vice-prefeito Ari Vequi, a área é da prefeitura e é destinada ao uso público, portanto não seria possível fazer construções no local.

Inicialmente, a ideia era que a fundação recebesse a “praça da Souza Cruz” na rua Abraão de Souza e Silva, no Bateas. Entretanto, os moradores não gostaram da proposta feita pelo município, por isso o outro terreno foi oferecido à entidade.

A cessão de uso tem validade de 20 anos. Neste período, a Fundação José Walendowsky cuidará do espaço, que precisa de infraestrutura.

Para o vice-prefeito, a cessão é importante para o município e para a entidade. Por um lado, o custo de manutenção do terreno deixa de ser da prefeitura, por outro, a fundação pode homenagear os poloneses, que contribuíram significativamente para o desenvolvimento de Brusque.

Corrida contra o tempo

O presidente da Fundação José Walendowsky, João Paulo Walendowsky, explica que a ideia é que a praça seja um ponto de memória sobre a chegada dos polacos ao país. Brusque é considerada o Berço da Imigração Polonesa no Brasil, pois foi no município que chegaram, em 1869, as primeiras 16 famílias etnicamente polonesas.

A primeira ideia é que uma réplica da estátua de O Semeador seja exposta no local. A fundação contratou o escultor David Rodrigues para fazer a obra de arte.

A escultura deve ser inaugurada em 25 agosto, quando se comemora o Dia Municipal do Imigrante Polonês. Para dar tempo, a fundação deve acelerar a preparação da área.

“Estamos vendo sobre as outras benfeitorias na praça”, explica Walendowsky. Para ele, é fundamental Brusque ter um espaço dedicado a lembrar o esforço dos pioneiros imigrantes poloneses.

Walendowsky diz que o principal é ter um espaço que assegure a continuidade e manutenção do monumento polonês. Antigamente, já houve dois marcos à imigração polaca, mas ambos acabaram retirados e esquecidos.

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