Prancheta: derrota do Brusque nas quartas não desespera, mas assusta
A derrota do Brusque na partida desta segunda-feira, 15, para a Juazeirense (BA), não é motivo de desespero para a torcida. A equipe já mostrou futebol o bastante para passar por um adversário de bom nível. Tem muitas chances de vencer o Cancão de Fogo, que provavelmente jogará fechado. É repetir as grandes atuações que […]
A derrota do Brusque na partida desta segunda-feira, 15, para a Juazeirense (BA), não é motivo de desespero para a torcida. A equipe já mostrou futebol o bastante para passar por um adversário de bom nível. Tem muitas chances de vencer o Cancão de Fogo, que provavelmente jogará fechado. É repetir as grandes atuações que trouxeram o clube até aqui.
O resultado preocupa, assusta. Foi a primeira partida nesta Série D na qual o quadricolor não marcou gols. É a primeira vez em que o time de Waguinho Dias jogará pressionado psicologicamente desta forma. Ou vence, ou esquece a Série C.
Prazer, Juazeirense
O torcedor mais sonhador, que subestimou a Juazeirense pela campanha geral, sai das nuvens e cai violentamente com os pés no chão. Nada está perdido, é óbvio. Mas nada jamais estava ganho antes dos dois duelos contra o Cancão. Há dois anos, a Juazeirense subiu à Série C. O Brusque nunca havia passado da segunda fase.
Gestão de imagem
É digno de nota que a Havan sabe muito bem promover sua imagem e a de seu proprietário, Luciano Hang. Transformar 828 camisetas oficiais restantes em ação para que o próprio clube tenha renda extra nas vendas pode não parecer muito, mas é o tipo de iniciativa que fica bem aos olhos do torcedor. De verdade, foi útil para todas as partes. Se vai ser fácil o clube vender as 828 camisetas, é outra história.
No estadual, há 60 anos
O time-base do Carlos Renaux no Campeonato Catarinense de 1959, em imagem no estádio Cônsul Carlos Renaux, do rival Paysandú. Em pé: Tesoura, Mosimann, Afonsinho, Teixeirinha, Baião e Simplício. Agachados: Pereirinha, Alcino, Petruscky, Niltinho e Agenor.
Naquela edição do estadual, participaram nada menos que 26 clubes distribuídos em quatro zonas. O Vovô foi vice-campeão da Zona Leste. O vencedor foi o Paula Ramos, tradicional clube de Florianópolis.
Comercial, Vasco de Caçador, Grêmio Caçadorense, Independente, Inter de Lages, Juventus de Tangará. Figueirense, Paula Ramos. Carlos Renaux, Paysandú, Marcílio Dias, Almirante Barroso, Atlético Operário, Comerciário, Henrique Lage, Guatá, Ferroviário, Hercílio Luz, Imbituba, Barriga Verde, América, Caxias, Baependi, Seleto, Palmeiras, de Blumenau, e Vasto Verde participaram.