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Prancheta: Legado negado

Deu gosto de ver o país respirando o esporte. Os brasileiros vibraram não só com o futebol masculino, mas modalidades mais carentes de atenção, como a canoagem, a vela, o judô, o taekwondo e até mesmo o futebol feminino. Mas o momento passou e agora a dúvida que não quer calar é: os Jogos Olímpicos deixarão legado? Aqui no Sul do Mundo, ninguém se preocupa com o legado físico, uma vez que a grande maioria das obras foram concentradas em um único município, o Rio de Janeiro que, embora ainda sofra com a violência, é um dos mais desenvolvidos da América Latina. O que pode respingar em todo o restante do Brasil é o respeito e o investimento nas mais diversas atividades esportivas. A situação dos atletas medalhistas – alguns fazendo bico como servente de pedreiro, outros que treinam em condições precárias – não deve servir apenas de espelho para perseverança ou coisa que o valha. Tem que servir como vergonha e alerta para a classe política, que pouco ou nada faz para proporcionar melhores possibilidades para estes campeões. Se nestas circunstâncias o Brasil conquistou 19 medalhas na maior competição esportiva do planeta, que contou com os atletas mais renomados em cada modalidade, o que não se pode esperar se o esporte fosse devidamente respeitado por aqui? As notícias pós-Olimpíadas não são nada animadoras. De acordo com o blog Bastidores F.C., do Globoesporte.com, a CBF estuda encerrar as atividades da seleção permanente de futebol feminino, um ganha-pão para jogadoras que já não encontram mais espaços nos países europeus, como a veterana Formiga. O velódromo do Rio de Janeiro, a princípio, se tornará casa de shows. A pista de mountain-bike será destruída. Pelo jeito, seguimos não aprendendo com os erros, mas somente nós, membros da sociedade, podemos fazer com que isso mude, e finalmente tentar dar fim nessa história de lembrar do esporte somente de quatro em quatro anos.


E a convocação de Tite?

Divide opiniões os 23 convocados do novo técnico da seleção brasileira para as próximas partidas das Eliminatórias da Copa. Ao passo que ele acerta ao apostar em nada menos do que seis medalhistas da Olimpíada – entre eles os excelentes Neymar, Marquinhos, Rodrigo Caio, Renato Augusto e Weverton -, o novo ‘professor’ parece repetir os erros do antigo ao seguir investindo em Paulinho e trazer surpresas duvidosas como Taison, Fagner e Rafael Carioca. Contudo, é preciso lembrar que Tite já foi campeão com times muito mais questionados.


Itajaí próximo da vaga na B

A cidade de Itajaí está próxima de ter mais uma equipe na segundona do Catarinense. O Clube Atlético Itajaí venceu o Fluminense de Joinville por 6 a 2 no primeiro jogo da grande final. Pela segundona, o Barroso segue na liderança, enquanto o Marcílio, comandado por Mauro Ovelha e com praticamente todo o time que estava no Brusque pela Série D do Brasileiro, ainda pena para chegar nas primeiras posições. Atualmente, está em 8º.


Brusque como polo do ciclismo

A cada ano, a Volta Ciclística de Brusque registra mais e mais adeptos. A cidade fica mais bonita com a presença dos atletas de alto rendimento caçando boas posições e pedalando pela cidade. Deram um colorido com seus capacetes chamativos no cinzento fim de semana.

Agora é pensar em mais infraestrutura para a cidade, uma vez que tantas pessoas vêm para cá. Um competidor chegou a afirmar que não conseguiu vaga em hotel nenhum em Brusque.


A lenda da Vila Olímpica

Dificilmente o projeto da Vila Olímpica vai para a frente, com o período eleitoral e o assunto fora da pauta dos candidatos. Isso será ruim não só pelo fato de que um projeto esportivo de grande importância para a cidade vai virar lenda, mas também porque o cartódromo municipal e a pista de BMX não têm mais um futuro promissor. É para lá que esses espaços iriam, agora que a família Hoffmann está retomando o terreno. Estádio municipal também entrou para a história.


Vocação para o esporte a motor

Postado por Dado Szpoganicz em Curto Fotos Antigas de Brusque

Muitos pilotos de kart, moto e gaiola de Brusque e região fazem história na modalidade, mas a paixão pela velocidade não é de hoje. A sessão hoje apresenta um grupo que, em meados dos anos 1980, já se juntava para competir nas pistas. Em pé estão: Washington, Narbal, Nanico, Oberdan, Juliano, Dunkinha e Caloca. Sentados: Perci, Beto Szpoganicz, Maclure, Natalicio e Tubarão.