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Prancheta: O caminho das pedras para o Brusque na Série D

Chave de cadeia
Por ter terminado com a melhor campanha no Catarinão entre os ‘sem Série’, a expectativa era que o grupo do Bruscão no Brasileiro Série D fosse um dos mais fáceis. Nada feito. A chave do quadricolor vai ser dureza, e o time precisará fazer das tripas coração para avançar para a segunda fase. Madureira e Novo Hamburgo contam com melhores estruturas, mais tradição dentro das competições nacionais e mais dinheiro para investir.

O time gaúcho, por exemplo, já conta com um plantel de 15 atletas desde a última semana. O Madureira, primeiro confronto do quadricolor na temporada, está há duas semanas treinando, com atletas emprestados da Cabofriense. A única equipe que também está, como o Brusque, apresentando atletas a conta-gotas é o JMalucelli. Mesmo o jovem time paranaense, que vem surpreendendo no cenário estadual, deve ser páreo duro para o quadricolor.

Muita responsabilidade cairá sobre os ombros de Mauro Ovelha, o técnico que foi competentíssimo até o momento vestindo a camisa do Brusque e precisará passar por mais uma provação. No estadual, a preparação da equipe foi uma estratégia acertada – o grupo começou treinando para o Catarinão antes de todos os adversários -, mas desta vez o mesmo não se repetirá. Até o momento apenas quatro atletas foram apresentados em terras brusquenses.

A expectativa é que, contra tudo e contra todos os fatores, dentro das quatro linhas, o Brusque se agigante e compense os problemas estruturais e financeiros que assolam o clube para a competição que se aproxima.

 

Enfim, a vitória!

 


 

Depois de um bom tempo sem saber o que é vencer, finalmente a base do Brusque soltou o grito preso na garganta. As duas equipes que participam do Catarinense de Não Profissionais, Sub-15 e Sub-17, saíram vitoriosas no CT Rolf Erbe. Os jogadores mais velhos venceram do Camboriú por 6 a 1 e os juvenis derrotaram a Cambura por 6 a 0. Importante passo para as categorias de base do quadricolor. Que tomem o gosto pelo triunfo e se desenvolvam ainda mais no futuro.

 

Kartódromo por mais um ano

 

A decisão da Família Hoffmann – dona dos terrenos do kartódromo, da pista de BMX e do espaço em que o CTG é promovido em Brusque – era de que todos esses espaços fossem esvaziados ainda este ano. Contudo, o grupo que administra o kartódromo pediu um prolongamento no prazo que, a princípio, será concedido. O Automóvel Kart Clube quer competir mais o ano de 2017 no espaço em que hoje está a pista do município.

 

Sem interessados

 

O primeiro passo da prefeitura de Brusque para começar as obras no terreno da Vila Olímpica deu ruim. Nenhuma empresa se interessou na compra dos eucaliptos que pertenciam à Souza Cruz. A licitação foi aberta há duas semanas e ontem seriam conhecidas as propostas. Nos próximos dias a prefeitura deve tomar alguma atitude quanto ao assunto, como tornar o edital mais vantajoso. A empresa que adquirir as árvores fará a retirada das mesmas do local.

 

Brusque na Superliga B

 

Se depender da vontade dos administradores da Associação Brusquense de Esporte e Lazer (Abel), o município voltará a ter uma equipe profissional de voleibol. A ideia é ter um time para participar da Superliga B já na próxima temporada, a 2016 e 2017. Há um clima de otimismo no ar, inclusive na principal dificuldade que o clube teria para realizar este sonho, que é o patrocínio para isso.

 

 

Cinco anos depois da primeira edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), a competição voltou a ser realizada em Brusque. Há 51 anos, os municípios participantes retornaram ao berço da principal competição poliesportiva do estado e desfilaram com suas delegações pelo centro da cidade. Na foto, a representação de Lages passa pelas ruas brusquenses. Os lageanos são conhecidos como ‘bois de botas’ porque, durante a Guerra Farroupilha, um pelotão da cidade levava armas carregadas por bois que atolaram em um lamaçal, e no fim das contas os próprios soldados precisaram puxar tanto bois quanto armas.