Prancheta: Ressaca olímpica
Passaram com a mesma velocidade de Usain Bolt e Daniel Martins, mas roubaram nosso coração como Flávia Saraiva e Simone Biles e ainda nos fizeram derramar lágrimas como Diego Hypolito e Marta. Valeram mais do que as medalhas de Michael Phelps e Daniel Dias, nos surpreenderam mais do que a seleção de futebol masculino, mas vieram com a mesma intensidade que a seleção de vôlei masculino.
Não nos desapontaram como as meninas de vôlei, não nos enganaram como o nadador Ryan Lochte e sim nos orgulharam como Matheus Rheine. Nos deixaram tão experientes no esporte quanto Soelito Gohr e Murilo Fischer, e aí ficamos tão animados quanto Rogério Micale e mais emocionados do que o boxeador Robson Conceição.
Em breves momentos ficamos desapontados como o saltador francês, chateados como Formiga e frustrados como os australianos flagrados com identidade falsa, mas na maioria do tempo sorríamos como Gustavo Kuerten, explodíamos como o oposto Wallace e ficávamos extasiados como a equipe de futebol de cinco.
Paralimpíada e olimpíada, foi a primeira vez que vocês foram realizadas no solo brasileiro, mas parecia que haviam nascido por aqui. A relação entre espírito esportivo, alegria e emoção gerada no país – e uma união difícil, principalmente em tempos de animosidade política – foi coisa que pouco se vê por aí a fora. Deixa saudades, e esperamos que deixe também legado, pois o esporte pode sim ser o sustentáculo de uma nação mais próspera.
Conquista nacional
A coluna homenageia e parabeniza dois atletas destaques de Brusque na modalidade de taekwondo. Zenair Fátima Barbosa foi a grande campeã do Brasileiro Adulto e Master, na categoria Master II, até 49 kg, e trouxe medalha de ouro para a cidade. Também de Brusque, Agenor Cachoeira Quirino obteve a prata na 80 kg, Master Masculino II. O evento foi realizado em João Pessoa, Paraíba.
Carreata para Matheus Rheine
A chegada do medalhista paralímpico Matheus Rheine em Brusque está programada para esta terça-feira, 20, mas ainda não há hora certa para o pouso de seu voo, que acontecerá em Navegantes. O pai do atleta, José Luis Rheine, já conversou com Delmar Tondolo, dirigente e ex-superintendente da Fundação Municipal de Esportes (FME), e fez um primeiro contato para tentar fazer uma carreata para o nadador, o primeiro brasileiro completamente cego a subir no pódio de uma Paralimpíada. Ainda não há resposta oficial e o problema maior é que, sem horário definido, será difícil organizar algo de última hora.
Marcílio/Brusque pedala na Série B
O Marcílio Dias, composto por pelo menos nove atletas emprestados pelo Brusque, perdeu a última partida para o Operário de Mafra em casa e já não está mais tão tranquilo para buscar a ascensão. Isso prova que o elenco que deve voltar ao Bruscão no fim do ano precisa de reforços, já que encontra dificuldades na segundona catarinense.
Base vai bem
Na categoria Juvenil do campeonato estadual, o Brusque vem se destacando e agora está na sexta posição. Na última partida, em Palhoça, o grupo venceu por 3 a 0 o Guarani. O quadricolor é o melhor time entre os clubes que não estão nas séries A e B. Já na Infantil as coisas não estão tão boas e o time figura na oitava colocação entre dez times.
A ginástica em Brusque
Não há dúvidas que o início do século XX foi um dos melhores momentos para o esporte brusquense. As mais diferentes equipes de diversas modalidades começaram a surgir nesta época. Já na década de 1920, como mostra o registro dessa sessão, a Sociedade Esportiva Bandeirante dava espaço para a ginástica artística.