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Pré-candidato do PT, Paulo Eccel diz que vice não será do partido

Petista buscará o terceiro mandato a frente da Prefeitura de Brusque

O ex-prefeito Paulo Eccel é o pré-candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) a Prefeitura de Brusque. Eccel exerceu a função pela primeira vez em 2009. Foi reeleito em 2012, mas não completou o seu segundo mandato. Em março de 2015 foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob acusação de abuso de poder político e econômico, devido aos valores por ele investidos em publicidade institucional no último ano do primeiro mandato.

Além de perder o cargo, Eccel teve também seus direitos políticos cassados, ou seja, não poderia concorrer a nenhum cargo político pelos próximos oito anos. Porém, em 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a decisão do TSE e devolveu a Eccel o direito de concorrer a cargos públicos.

O ex-prefeito disputou, então, a eleição de 2018 para deputado estadual. Ele recebeu 13,75 mil votos e ficou como segundo suplente do partido. Em abril, assumirá uma cadeira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) no lugar do deputado padre Pedro Baldissera, que se licenciou por motivos pessoais.

De acordo com Eccel, o PT já tem praticamente uma nominata de vereadores confirmada para a disputa de outubro. O partido também está dialogando com outras siglas para fecharem a coligação. 

O ex-prefeito diz que ainda não há um nome a pré-candidato a vice-prefeito, entretanto, o que está decidido é que o PT não terá chapa pura. “Estamos dialogando. Normalmente essa questão é decidida nos últimos minutos da prorrogação, mas nossa posição partidária é que nosso vice ou nossa vice seja de partidos aliados. Esta é uma posição fechada do PT”.

A busca pelo terceiro mandato à frente da Prefeitura de Brusque é motivada, segundo ele, aos pedidos que tem recebido nos últimos anos.

“Tenho recebido muito estímulo, além do que eu imaginava. Estímulo da população que era atendida pelas políticas da prefeitura e fazem comparações com o nosso tempo e depois da nossa saída. Depois de muito refletir, de pensar, decidi arregaçar as mangas e tentar a eleição”.

Eccel avalia que a cidade terá, pelo menos, cinco candidaturas à prefeitura. Para ele, a mudança na legislação eleitoral faz com que os partidos se organizem para o fortalecimento de suas chapas.

“Surgem nomes que os partidos consideram importantes e que poderiam estar numa posição diferenciada. Para a democracia é interessante. Para a população também, será como ter um cardápio, com várias opções”.