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Preço alto da gasolina: quais as justificativas dos donos de postos de Brusque

Empresários tiveram reunião com o Procon de Brusque sobre o valor do combustível

Na quinta-feira, dia 4, o Procon de Brusque promoveu uma reunião com proprietários e gerentes dos postos de combustíveis da cidade. O objetivo do encontro foi buscar um consenso para a redução dos preços nas bombas, visando equipará-los aos praticados na região.

Para obter mais detalhes sobre as discussões ocorridas durante a reunião, o jornal O Município conversou com fontes que tiveram acesso ao que foi abordado de forma reservada no encontro. Questionada, uma fonte relatou que os proprietários dos postos apresentaram diversas justificativas para o preço elevado praticado no município.

Justificativas

Em Brusque, o valor da gasolina comum marca R$ 6,06. O preço da gasolina aumentou pela última vez a partir do dia 1º de fevereiro, quando houve um reajuste do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Durante a reunião, o Procon perguntou os proprietários dos postos os motivos que levam Brusque, que tem apenas 142 mil habitantes, ter o preço de revenda de gasolina comum mais alto em comparação com grandes cidades de Santa Catarina, de acordo com o levantamento divulgado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) no mês de fevereiro.

Segundo uma fonte, os donos de postos argumentaram que o custo do aluguel na região era elevado; contudo, isso não foi acatado, já que há municípios com aluguéis mais altos do que em Brusque.

Em seguida, mencionaram que postos sem bandeira praticam preços mais baixos. No entanto, o argumento também não foi considerado, já que a comparação da ANP que coloca Brusque como a gasolina mais cara foi feita com base em postos com bandeira.

“Não se pode afirmar categoricamente que todos os postos estejam combinando preços, mas é uma coincidência”, revelou um dos participantes da reunião.

Como desdobramento da reunião, os postos se comprometeram a fornecer uma série de documentos que serão analisados conjuntamente pela Procuradoria, Procon e Ministério Público. Além disso, ficou acordada a realização de uma próxima reunião nos próximos 10 dias. Entre os documentos requisitados estão as notas fiscais de compra de combustíveis, que serão comparadas com as de outros postos da região.


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