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Preço do almoço se mantém estável em Brusque

Há pelo menos um ano estabelecimentos não aumentam valor do buffet a quilo e livre no município

Há pelo menos um ano o valor do almoço em Brusque se mantém estável. Em média, conforme levantamento realizado com empresas na cidade, o preço do quilo do buffet gira em torno de R$ 32 a R$ 48. Com o cenário econômico ainda adverso, o objetivo dos estabelecimentos é preservar os clientes.

No Degustu’s Restaurante, no Centro, o preço do quilo durante a semana é de R$ 34,90 e no fim de semana R$ 38,90. Já no Degustu’s do Santa Terezinha é de R$ 39,90 e R$ 49,90, respectivamente. A proprietária da empresa do Centro, Ana Laura Woiciechoski, diz que há um ano optou-se em conservar os mesmos valores para manter o fluxo dos clientes. No entanto, ela afirma que os produtos e encargos tiveram aumento e que em 2017 haverá reajuste. “Todo mundo sabe que os preços subiram, o que fizemos foi substituir produtos para não precisar aumentar o valor do buffet”, conta.

No Schmitt Buffet e Eventos, 13 pratos quentes, incluso carnes e 20 saladas custam R$ 28,50 para buffet livre e R$ 47, 90 no valor do quilo. Ambos são acompanhados por sobremesas. O administrador do restaurante, Robson Schmitt, diz que desde agosto o estabelecimento trabalha com este valor e que o último reajuste foi de 5%. Segundo ele, não há previsão para novo acréscimo. “Manter o preço acaba sendo um diferencial, mas nas vezes que aumentamos não perdemos clientes”.

No Fuzon, o buffet livre é vendido desde o começo do ano a R$ 17 e o quilo a R$ 31,90. O intuito, conforme a proprietária Lourdete Fuzon, também é manter a freguesia.

Já o restaurante Donna Dunna aumentou em R$ 4 o valor do almoço no último mês. Agora, 12 tipos de carne e 15 de salada, custam R$ 27 livre e R$ 41,90 o quilo. O garçom Márcio Rita Lemes diz que o reajuste foi necessário para poder oferecer produtos com mais qualidade. “Mesmo com o aumento, o movimento não diminuiu”.

Mensalistas

Todos os restaurantes contatados pela reportagem possuem clientes mensalistas, ou seja, que almoçam diariamente e somente pagam no fim do mês. No Degustu’s Restaurante são cerca de 80 clientes fixos em sete anos, na sua maioria colaboradores de empresas do Centro. No Schmitt Buffet e Eventos e Donna Dunna são poucos os mensalistas: menos de 10% do total de clientes. Já no Fuzon, devido à inadimplência, está cada vez mais restrito o número de clientes mensais. “Não estamos mais fazendo, perdemos muito dinheiro”, diz a proprietária.

Schmitt destaca que no restaurante, para que um cliente se torne mensalista, é preciso ter um cadastro aprovado. Segundo ele, é feito para empresas e pessoas físicas. “Temos este cuidado para não ter problema, e com este pré-cadastro a inadimplência é baixa”.