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Prefeito Ari Vequi cobra do Comusa aprovação do convênio com Hospital Dom Joaquim

Expectativa da prefeitura era inaugurar plantão 24 horas no local já no início de agosto

A aprovação da renovação do convênio da Prefeitura de Brusque com o Hospital Dom Joaquim não deve sair antes de 15 de setembro, de acordo com o prefeito Ari Vequi. Isto porque o Conselho Municipal de Saúde (Comusa) pediu mais documentos na última reunião que fez, no fim de agosto, e agora tem 30 dias para analisar, até que se reúna outra vez no mês que vem.

Segundo o prefeito, a intenção era inaugurar no dia 4 de agosto, aniversário da cidade, um serviço de plantão 24 horas no Dom Joaquim, já com a renovação assinada, mas isso não foi possível porque o Comusa alegou que o prazo era muito curto.

“Não tem mais como ficar prorrogando esse contrato antigo”, ressalta o prefeito | Foto: Brenda Pereira/Arquivo O Município

O contrato, porém, não foi aprovado na reunião seguinte do conselho. Por isso, a prefeitura renovou o vínculo antigo por um mês, enquanto aguarda a análise do órgão.

“Seguramos por causa da solicitação deles e demos mais um mês para analisar. Eles fizeram reunião na semana passada e, de novo, não aprovaram. Não tem mais como ficar prorrogando esse contrato antigo, o Comusa tem que aprovar”.

Cobrança da comunidade

Vequi destaca que o plantão 24 horas no Dom Joaquim é uma promessa que fez para região após pedidos da comunidade por uma opção mais próxima de atendimento de urgência. Atualmente, o hospital atende neste regime apenas nos finais de semana.

“O pessoal nos cobrou na última semana em uma reunião do CDL e fomos cobrados. Vai ajudar muito a demanda no Azambuja. O Comusa alega que o valor de cerca de R$ 700 mil é muito alto, mas esse pagamento será por procedimentos. Eles podem fiscalizar, não estou contra o trabalho deles, quero que eles façam isso, mas não nos impeça de ajudar o convênio. Não cabe a eles nos proibir de fechar o contrato”.

Além da ampliação do horário, a renovação do contrato inclui novos serviços a serem oferecidos à comunidade. O prefeito ressalta que a renovação é uma necessidade para a melhora da saúde nos bairros.

“Hoje, se passar do horário, tem que mandar a pessoa embora. Se mantivermos aberto durante a madrugada, ele pode ficar atendendo e também diminui a demanda pela manhã, onde tem sempre gente esperando. Não é questão política, ideológica. A eleição acabou em 2020, é coisa superada para mim. Queremos dar mais possibilidades à população”.

O impasse

A renovação de contrato tem sido tratada com cautela no conselho. O valor mensal que a instituição pediu para a renovação, que pode chegar a R$ 700 mil por mês, considerado alto pelo Comusa.

“Estão fazendo proposta nova e achamos que o valor está um pouco alto, alguns valores não deveriam constar. É um valor alto, dá cerca de R$ 8,4 milhões por ano. Para o Azambuja, por exemplo, o repasse é de R$ 850 mil por mês, com toda aquela estrutura”, disse, em entrevista recente, o presidente do conselho, Julio Gevaerd.


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