Prefeito de Botuverá faz balanço de um ano e meio de mandato e fala sobre obras no município

Subestação da Celesc em Botuverá foi o principal assunto abordado por Alcir Merizio

Prefeito de Botuverá faz balanço de um ano e meio de mandato e fala sobre obras no município

Subestação da Celesc em Botuverá foi o principal assunto abordado por Alcir Merizio

O prefeito Alcir Merizio (MDB) completará no fim de junho o período de um ano e meio à frente do poder Executivo de Botuverá. Ele, que já havia sido vice-prefeito da cidade no mandato anterior, fez um balanço dos mais de 500 dias de governo.

Alcir comentou obras importantes que estão sendo realizadas junto ao governo de Santa Catarina e outras com recursos municipais. A subestação da Celesc, a barragem e as conversas com o Hospital Dom Joaquim para ampliar o serviço de saúde também foram assuntos pontuados pelo prefeito.

No Legislativo, o governo Alcir Merizio e Valmor Costa conta com apoio de sete dos nove vereadores, sendo apenas dois de oposição. O prefeito ressaltou o relacionamento positivo com a Câmara e avalia que o diálogo com o Legislativo contribui com o andamento dos trabalhos.

Obras com recursos estaduais

A parceria entre a prefeitura e o deputado estadual Jerry Comper (MDB-SC) levou demandas do município diretamente ao governo do estado. Em Botuverá, obras com recursos estaduais estão sendo realizadas.

O recapeamento da rua Humberto Mazzolli, trecho que faz parte da SC-486, também é uma das obras em pauta. O processo licitatório foi aberto no dia 30 de maio. Entretanto, nenhuma empresa demonstrou interesse no serviço. O edital será reeditado e um novo processo será aberto em breve.

O trecho que será recapeado vai do Centro de Botuverá até o bairro Gabiroba, totalizando cerca de 2,7 quilômetros em que será realizada a repavimentação asfáltica, bem como a revitalização do acesso ao bairro, com a construção de uma rótula.

Outro processo licitatório foi aberto também para obras de melhorias na estrutura da ponte da rua Henrique Vanelli, que liga as margens direita e esquerda da cidade. No entanto, assim como o edital do recapeamento da Humberto Mazzolli, não apareceram empresas para prestação do serviço.

“Estamos revendo o edital, vamos reeditar e lançar novamente. Esperamos que venham as empresas para que a obra possa ser feita”, afirma Alcir.

Obras estão sendo realizadas também na escola Pe. João Stolte, que é estadual. Lá, já foi trocado o telhado do auditório, a parte da fiação elétrica e novos laboratórios foram construídos, além das obras no ginásio.

Subestação da Celesc

O prefeito de Botuverá ressaltou a importância da construção da subestação da Celesc no município e trata a distribuição de energia como um “problema sério” na cidade atualmente, que, segundo Alcir, poderá afetar o crescimento das indústrias caso o problema não seja solucionado.

“É um problema sério que temos em Botuverá. Hoje em dia, nenhuma empresa pode mais ligar máquinas, pois está no limite. Uma melhoria está sendo feita por causa de uma parceria entre nove empresas e a Celesc, para amenizar a situação, mas não resolverá todo o problema”, afirma.

Em maio, o prefeito esteve na Secretaria de Estado da Casa Civil para viabilizar a construção da subestação. Alcir afirma que foi garantido a ele que a obra será feita. Um dos meios que a Celesc está avaliando para suprir a demanda momentânea é puxar energia de Nova Trento, o que poderia gerar aumento de 6 mil kVA.

“Sem energia, a cidade não pode mais crescer. Isso afeta diretamente a indústria e, também, os moradores. A energia é a mesma, porém, para empresas, é trifásica, de alta tensão, afetando diretamente a produção. O crescimento das indústrias de Botuverá depende da subestação. É uma situação bem grave”, diz.

Aqueduto na barragem

Foi discutido em audiência pública na Universidade do Vale do Itajaí (Univali) a possibilidade de construção de um aqueduto na barragem de Botuverá. A ideia é que o canal sirva para abastecimento de água de municípios da região, incluindo cidades do Litoral, como Itajaí e Navegantes.

“Quem vai montar o edital e coordenar a barragem é a Casan. A função principal da barragem é a contenção de cheias e a segunda é a captação de água. Quando a barragem estiver pronta, eles têm a ideia de construir o aqueduto para levar água para região”, diz.

Alcir afirma que além da contenção de cheias e captação de água, a barragem servirá também para geração de energia hidrelétrica, com objetivo de aproveitar a estrutura que será construída no local para mais de uma finalidade.

“Para nós, a construção do aqueduto é positiva, pois Botuverá também será beneficiado. Se esse canal vier lá da barragem, vai passar pela cidade e poderemos aproveitar a água também”, comenta.

Projetos do município

Entre as obras realizadas com recursos municipais, o prefeito destaca a abertura da rua João Assini, além da pavimentação de outras cinco ruas do município. A maioria dos pontilhões de madeira da cidade também foram retirados e trocados por galerias. Segundo o prefeito, apenas os pontilhões considerados “particulares” não foram alterados.

Obras foram realizadas também no ginásio da escola Inês Gianesini Merizio, no Pedras Grandes, além da ampliação do posto de saúde do Ribeirão do Ouro, em que será construído um consultório odontológico.

Alcir afirma ainda que será feito também a abertura de um trecho crítico da SC-486, no Ourinhos. Apesar de ser uma rodovia estadual, a prefeitura deve entrar com os recursos para realização das obras no local.

Relacionamento com a Câmara

O prefeito elogiou a atuação da Câmara de Vereadores de Botuverá e avalia que tem um relacionamento positivo com os vereadores. “Foi um ano e meio de mandato bem produtivo. Nosso relacionamento com a Câmara é o melhor possível. Com a Câmara, como todo, inclusive a oposição, temos um bom relacionamento. Quem ganha com isso é a população”.

Em relação à esfera nacional, Alcir comenta que há necessidade de medidas mais efetivas aos municípios. Ele celebra que a vacinação contra a Covid-19 tenha dado resultado, em que houve diminuição no número de casos e internações.

“Precisamos de ações mais diretas do governo federal, Câmara dos Deputados e Senado. É no município que as coisas acontecem, levando educação e assistência social. Às vezes, eles tomam medidas sem olhar para os municípios”, pontua.

A arrecadação é um fator que, no momento, toma atenção de Alcir. Ele afirma que o aumento no valor do algodão tem preocupado, tendo em vista as indústrias que atuam no ramo têxtil em Botuverá.

Conversa com o Hospital Dom Joaquim

Nas últimas semanas, a Prefeitura de Botuverá tem realizado conversas com o Hospital Dom Joaquim com objetivo de comprar serviços da instituição. O prefeito marcou presença recentemente na inauguração da nova ala do hospital. Na oportunidade, ele conversou com o presidente do Hospital Dom Joaquim, padre Valdir Prim.

O intuito é que o hospital se enquadre em um consórcio. Sendo assim, a prefeitura poderá comprar os serviços. Atualmente, Botuverá depende do atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS) do Hospital Azambuja, em Brusque, sendo mais longe para os moradores.

“Os moradores de Botuverá passam em frente ao Hospital Dom Joaquim para ir ao Hospital Azambuja quando precisam de atendimento. Então, a parceria facilitaria muito”, finaliza o prefeito.


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