Prefeito de Guabiruba veta projeto de lei que aumenta salário de vereadores a partir de 2025
Câmara vai analisar veto na sessão desta terça-feira
O prefeito de Guabiruba, Valmir Zirke (PP), vetou o projeto de lei que trata do aumento do salário dos vereadores em 38% partir de 2025. Na sessão desta terça-feira, 19, os parlamentares devem analisar o veto.
O documento está publicado no Diário Oficial dos Municípios (DOM), assinado pelo prefeito e pela chefe de Gabinete, Deise Westarb Schäfer, no dia 1º de março.
No texto, Zirke justifica o veto ao projeto de lei “por considerá-lo contrário ao interesse público”. A reportagem de O Município entrou em contato com o prefeito para detalhar o que levou à medida tomada.
“Eu dizia que eu era contra [o aumento] desde o início. Inclusive, na reunião que tivemos com os empresários, eles também sempre foram contrários. Achei melhor tomar esta medida. Respeito a opinião dos vereadores, mas entendo que não é o momento [de aumentar salário]”, opina.
Quanto à expectativa pela derrubada ou não do veto, o prefeito evita opinar. “Agora vai da decisão deles (vereadores). Não irei interferir. Fiz a minha parte”, frisa.
Aumento salarial aprovado
Há um mês, no dia 20 de fevereiro, a Câmara aprovou o aumento dos salários dos vereadores em 38%. O aumento salarial, porém, não valeria para os atuais parlamentares, mas sim para os que serão eleitos em outubro e assumirão a partir de 2025.
De acordo com o portal da transparência do Legislativo, o salário atual é de R$ 5.657,91. Com o projeto de lei, proposto pela Mesa Diretora, o valor subiria para R$ 7.809,54.
Seis vereadores foram favoráveis ao aumento: Alexandre Pereira (PP); Jair Kohler (PP); Ricardo Schlindwein (PP); Ronaldo Kohler (MDB); Vilmar Gums, o Mala (MDB); e Wagner Fischer Westarb (MDB). Votaram contra os vereadores Cristiano Kormann (PP) e Haliton Kormann (MDB). O presidente da Câmara, Waldemiro Dalbosco (PP), não vota.
A aprovação do projeto de lei gerou repercussão. A Associação dos Servidores Públicos Municipais de Guabiruba (ASPMG) e o Núcleo Empresarial de Guabiruba, que integra a Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Acibr), divulgaram notas de repúdio.
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