Prefeito explica problemas do novo sistema de coleta seletiva de Guabiruba e promete melhorias

Acúmulo de lixo tem ocorrido devido a desencontros nos horários de coleta

Prefeito explica problemas do novo sistema de coleta seletiva de Guabiruba e promete melhorias

Acúmulo de lixo tem ocorrido devido a desencontros nos horários de coleta

Pouco mais de um mês atrás começou a funcionar o novo sistema de coleta de lixo em Guabiruba. Desde 1º de dezembro, foi implantada a coleta seletiva, serviço que não existia no município e que começou a ser oferecido com o novo projeto.

O prefeito Matias Kohler admite que houve problemas com o início da coleta, principalmente de logística, mas avalia que a experiência até agora está sendo bem-sucedida, no aspecto de cuidado do meio-ambiente e sustentabilidade.

“Sempre há imprevistos que precisam ser melhorados, mas está dentro do esperado. Temos algumas dificuldades ainda, mas, paulatinamente estão se acertando”, diz.

A HMS Resíduos, que venceu a licitação para administrar a coleta de lixo em Guabiruba via Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi), substituiu a Recicle a partir do dia 1º de dezembro. Kohler relata que a mudança de empresa está ainda causando alguns desencontros.

O sistema implantado em Guabiruba faz parte do Projeto Vale Muito Cuidar, desenvolvido pelo CIMVI em diferentes cidades da região e que garante a destinação correta de todo o lixo recolhido. O Vale Muito Cuidar também desenvolve inúmeras ações de educação ambiental e conscientização sobre a valorização dos resíduos sólidos gerados.

Desde 1º de dezembro, todo o lixo recolhido em Guabiruba é transportado até Timbó, onde está a Central de Valorização de Resíduos responsável pela triagem do material lá depositado.

Antes do início da coleta seletiva, as residências de Guabiruba receberam cinco sacos de lixo específicos para o material reciclável que serão repostos depois do uso.

Uma das mudanças que ainda precisa ser aprimorada é que a HMS assumiu outro itinerário, o que representou uma mudança no horário que a coleta acontece nas localidades, exigindo uma adequação tanto dos moradores, quanto da empresa.

“A empresa já atua em outras cidades, mas em virtude do conhecimento das rotas, entradas das ruas, que são muito peculiares em Guabiruba, gerou uma dificuldade inicial, mas aos poucos estamos conseguindo solucionar”, garante.

O acúmulo de lixo reciclável em algumas ruas, segundo Kohler, acontece por uma questão de adaptação aos horários e dias que a coleta seletiva acontece – uma vez por semana em cada localidade.

“Em um mês, nem tudo se resolve. Em mais 30 ou 60 dias, acredito que a gente consiga acertar tudo e, a partir disso, vai se tornar rotineiro para a população e para a empresa que presta o serviço”, afirma.

Apesar dos percalços no início da implantação, o prefeito acredita que o sistema vai funcionar ainda melhor a partir do momento em que uma rotina seja assimilada. Ele ressalta que percebe engajamento dos moradores pela causa, o que é essencial para que a ideia funcione.

“De maneira geral, a população recebeu muito bem. Quando começamos as discussões sobre a instalação da coleta seletiva, recebemos muito mais manifestações favoráveis do que imaginávamos. As pessoas perceberam que é importante cuidar do meio-ambiente”, destaca.

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