Prefeitos de Guabiruba e de Botuverá avaliam positivamente ida a Brasília

Eles foram à capital federal para a XX Marcha, que reuniu mais de 3 mil prefeitos, vices e vereadores

Prefeitos de Guabiruba e de Botuverá avaliam positivamente ida a Brasília

Eles foram à capital federal para a XX Marcha, que reuniu mais de 3 mil prefeitos, vices e vereadores

Os prefeitos Matias Kohler e José Luiz Colombi, o Nene, de Guabiruba e Botuverá, respectivamente, avaliam de forma positiva a ida a Brasília, semana passada, para a XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Várias pautas importantes para as prefeituras foram discutidas, entretanto, a crise política pode atrapalhar.

Nene, que também é presidente da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), diz que uma das pautas mais importantes discutidas durante a Marcha foi o veto ao projeto do Imposto Sobre Serviços (ISS), tributo que incide sobre operações de cartões de crédito e outras transações comerciais.

Outra matéria que tratada diretamente com o governo federal foi a duplicação da BR-470. Embora não tenha ligação com Brusque ou Botuverá, a obra é importante para economia e segurança no trânsito do Vale do Itajaí e é discutida há décadas.

Segundo Nene, a audiência com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, contou com a presença de 70 pessoas, entre prefeitos e outros representantes da região. “O orçamento era R$ 400 milhões, foi colocado apenas R$ 80 milhões, mais R$ 80 milhões da bancada, e nem isso estava garantido”, afirma o presidente da Ammvi.

Ele diz que o contato com os deputados da bancada parlamentar catarinense também foi importante. Nene afirma que, neste momento, é importante ir a Brasília. “Por isso cobramos mudanças, porque hoje, o prefeito que não vai não ganha. Nós quisemos mostrar a força dos prefeitos”.

Mais recursos
Kohler também foi a Brasília e destaca, como principal feito, a pressão sobre os parlamentares para a derrubado do veto ao projeto do ISS. Segundo ele, se o impostos passar a ser pago aos municípios de origem, poderá render aproximadamente R$ 1 milhão para Guabiruba por ano.

O prefeito também diz que a pauta municipalista foi apresentada a vários ministros e pessoas do alto escalão do governo federal. “Sentiu-se muito forte a vontade do governo de valorizar os municípios”.

A valorização significa uma partilha diferente dos impostos arrecadados no país. Hoje, a maior parte fica em Brasília, enquanto que as prefeituras têm de se virar com a menor fatia. Segundo Kohler, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que essa nova divisão do bolo tributário poderá ocorrer por meio da reforma tributária.

No entanto, Kohler diz que o escândalo das delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS, sobre o presidente Michel Temer coloca os avanços sob risco. Hoje, ninguém sabe se o Congresso Nacional conseguirá votar projetos importantes devido à crise instalada no centro do governo federal.

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