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Prefeitura admite dificuldade na execução de obras apontadas pelos vereadores

Serviços que foram cobradas no início do ano serão realizados com a entrada do IPTU, diz vice-prefeito

Há algumas semanas, a Prefeitura de Brusque tem sido cobrada sobre as respostas aos pedidos de informação, requerimentos e indicações enviadas pelos vereadores. De acordo com eles, a prefeitura até responde aos pedidos, entretanto, tem demorado para executar as obras e reparos solicitados.

O vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi, afirma que a prefeitura tem um servidor responsável por responder aos questionamentos dentro do prazo legal de 30 dias, entretanto, ele afirma que a administração precisa dar conta de responder não apenas aos vereadores, mas também ao Ministério Público, governos federal e estadual, além da imprensa, o que acaba dificultando o trabalho.

“Recebemos pedidos de informação que precisam de muitos dados e isso dá muito trabalho, até que os responsáveis por cada setor consigam levantar todas as informações necessárias”, diz.

O vice-prefeito reconhece, entretanto, a demora na execução das obras solicitadas. “Temos cumprido o prazo de 30 dias, mas talvez a resposta não seja a que o vereador quer e o andamento das obras também não”, afirma.

Segundo ele, no início da gestão, a prefeitura foi muito cobrada para iniciar a pavimentação das ruas que já foram pagas pelos moradores, porém, sem recurso em caixa, não conseguiu dar prioridade a essas obras e, por isso, a cobrança dos vereadores foi se acumulando.

“Somente agora é que nós vamos ter recursos para poder pavimentar ruas como a Ana Heil, Francisco Sassi, das Tulipas, que os moradores já pagaram. Essas informações foram pedidas desde a primeira sessão da Câmara. Nós dissemos que vamos executá-las, mas precisou entrar recursos como o IPTU para que possamos fazer a programação e executar”.

Prolongamento da Beira Rio
Vequi destaca ainda outro questionamento feito constantemente não apenas pelos vereadores, mas pela população: o recurso do Badesc para o prolongamento da avenida Beira Rio.

De acordo com ele, antes de o dinheiro ser liberado, é preciso que a prefeitura realize uma sondagem de 500 em 500 metros no trecho que será prolongado e, então, envie o laudo para o Badesc.

“Isso é um exigência do banco e demora, posso até responder para o vereador que vou contratar a sondagem, o edital saiu no início do mês, mas depois disso, tem que fazer o serviço, a análise, isso demora um tempo e os vereadores querem uma resposta rápida. É o papel deles, mas o nosso volume inicial de trabalho está bem grande”.