Prefeitura busca parcerias para realizar obras no Tiro de Guerra
Reunião com o Exército põe fim ao impasse, que colocou em risco a continuidade da instituição em Brusque
O impasse em relação aos problemas envolvendo o Tiro de Guerra de Brusque e o custeio de melhorias pela prefeitura parece ter chegado ao fim. Na semana passada, o governo elencou as ações que precisam ser realizadas no local em reunião, especialmente estruturais e de manutenção.
Devido ao fim do ano, ficou definido que em 2017 apenas questões administrativas serão realizadas, como realização da formatura, encerramento e emissão dos diplomas.
As reformas e obras ficaram então agendadas para 2018, devido também ao orçamento da prefeitura. O secretário de Governo e Gestão Estratégica, William Molina, explica que desta maneira o município terá condições de atender as demandas prioritárias.
O chefe de instrução do TG de Brusque, subtenente Tomaz Jacinto Rodrigues, diz que “entende a correria da prefeitura e as prioridades do fim de ano”. “É possível perceber que a prefeitura está correndo atrás. Acredito que ano que vem as necessidades serão sanadas”.
Para 2018, o subtenente garante que acompanhará o cumprimento das tarefas, pois o prazo que tem é até junho para concluir as melhorias para permanecer com as atividades no local. “Acredito que será possível e continuaremos com a prorrogação do nosso termo de cooperação para os próximos quatro anos”.
Atualmente, o TG de Brusque tem as piores condições entre os 20 Tiros de Guerra da 5ª Região Militar de Blumenau, segundo avaliação do tenente coronel Valdileno Bezerra da Silva, chefe da Seção de Tiros de Guerra da 5ª Região Militar.
Empresas parceiras
O secretário de Governo e Gestão Estratégica informa que a prefeitura tem buscado parcerias com empresas para realizar as reformas. Algumas, inclusive, já demonstraram interesse em contribuir financeiramente.
A Havan foi uma das que se dispôs em auxiliar com as obras. “Foi encaminhado um orçamento e a Havan ficou de dar uma resposta até o fim deste ano”.
Acordo não é cumprido, diz Exército
O Exército informou, em outubro, que o acordo de cooperação assinado com a prefeitura não vem sendo cumprido na íntegra.
Por isso, foi definido que o efetivo de atiradores a ser matriculados em 2018 sofreria um corte de 40%.
O prazo para definir a continuidade ou não dos trabalhos será o dia 30 de junho de 2018, quando se encerra o período de alistamento e inicia a distribuição dos jovens para a prestação do serviço militar obrigatório.
No prazo final, a estrutura será avaliada, especialmente o cumprimento das cláusulas do contrato entre a prefeitura o Exército.