Prefeitura dará comissão a quem vender o terreno da Secretaria de Obras
Corretor que realizar a venda receberá cerca de R$ 350 mil
As falhas nas duas tentativas de venda do terreno da Secretaria de Obras de Brusque levou a prefeitura a enviar projeto à Câmara de Vereadores, solicitando autorização para pagar 5% do valor do imóvel, estimado em R$ 7 milhões, como comissão ao corretor que realizar a venda.
A oposição se manifestou contrária ao projeto na sessão desta quinta-feira, 12 de dezembro. Dejair Machado e Roberto Prudêncio Neto, ambos do PSD, alegaram inconstitucionalidade da venda do terreno. “Tomara que não consiga vender”, disse Prudêncio Neto, “é um absurdo estarmos discutindo isso, que não chamo de projeto, é uma aberração”.
Marli Leandro (PT), líder do governo, reiterou que a venda do terreno já foi aprovada. “Volta-se a uma discussão desnecessária. O que estamos votando hoje é uma autorização para que outras pessoas possam ajudar a prefeitura a vender o terreno”, diz.
Ivan Martins (PSD) disse que a área está dentro do parque Leopoldo Moritiz e sustenta que é proibido alienar o imóvel. “É por isso que não apareceu ninguém para comprar”, avalia. Sob protestos da oposição, o projeto foi aprovado por nove votos a cinco.
Em nota oficial emitida nesta sexta-feira, 13 de dezembro, a Prefeitura de Brusque alegou que o terreno da Secretaria de Obras posto à venda não faz parte da área do Parque Leopoldo Moritz.