Prefeitura de Botuverá solicita empréstimo de R$ 5,4 milhões para execução de obras
Financiamento feito pelo programa Finisa está em fase de aprovação pela Caixa Econômica Federal
O prefeito de Botuverá, José Luiz Colombi, o Nene, sancionou no dia 15 de maio lei que autoriza o município a pegar empréstimo por meio do programa Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), junto a Caixa Econômica Federal. A lei autoriza o poder Executivo a contratar até R$ 5,4 milhões, que serão destinados para melhorias na infraestrutura do município.
Conforme o texto da lei, o valor tem o objetivo de aquisição de galerias de drenagem pluvial, pavimentação asfáltica de ruas, construção de ponte, desapropriação de terrenos, iluminação pública, aquisição de equipamentos e elaboração de projetos.
Segundo Nene, o município tem outros dois pedidos de empréstimo abertos, mas devido à demora para aceitação, eles decidiram contratar a operação de crédito através do Finisa.
A prefeitura já deu entrada no financiamento. Segundo o prefeito, a Caixa já informou o limite de crédito para a prefeitura que ficou em torno de R$ 10 milhões. “Agora o processo vai para Brasília para ver a questão financeira e depois a assinatura do contrato para iniciar essas obras dentro de 60 a 90 dias”.
Ele diz que existe 90% de chances do projeto ser aprovado. A forma de pagamento ocorrerá com dois anos de carência e parcelas divididas em 10 anos. “Em junho do ano que vem teremos todas essas obras prontas”, afirma.
As obras
Os valores de cada serviço já foram definidos pelo Executivo. A principal obra será a construção da ponte que terá entre 50 a 60 metros de comprimento. A ponte estará localizada no início do contorno viário de Botuverá, para tirar o fluxo de veículos do Centro do município.
Estima-se que a construção custará em torno de R$ 2 milhões e que o prazo será de um ano e dois meses para entrega.
“Ela será construída a dois quilômetros do Centro para ligar o lado direito do rio, onde fizemos a expansão do perímetro urbano. Entendemos que é um local onde o município vai desenvolver, temos um grande espaço ali e não temos ponte”, explica.
Também serão trocadas 35 pontes de madeira que dão acesso a famílias que moram na cidade por galerias de concreto. Na avaliação de Nene, o custo benefício será grande, pois todos os anos a prefeitura precisa trocar as madeiras de todas as pontes. Ele acredita que as substituições custarão em torno de R$ 500 mil a R$ 600 mil. A obra deve durar 60 dias.
A prefeitura também pretende investir R$ 1,5 milhão em pavimentação asfáltica de cinco ruas. Cada via tem cerca de 300 metros de comprimento. O projeto já foi desenvolvido e será anexado ao financiamento. Acredita-se que o período para asfaltar as vias será de 60 dias.
Será destinado R$ 500 mil para compra de um terreno para construção de um Centro de Eventos em Botuverá. Também consta no projeto a troca de iluminação pública. “Deixamos aberto para talvez a troca de iluminação pública no Centro”, diz.
Próximos meses
O município também terá outras obras que estão em fase inicial ou de projeto para este ano. Elas serão custeadas com emendas e recurso próprio do município.
Será realizado o calçamento no bairro Águas Negras, com extensão de 20 km e o custo de R$ 250 mil; reforma de ampliação do restaurante das cavernas, que custará cerca de R$ 250 mil; em fase de licitação, a reforma do ginásio de esportes municipal no Centro está orçada inicialmente em R$ 300 mil.
Também está em fase de projeto a restauração dos fornos de cal próximos às cavernas, com o custo de R$ 250 mil, além do projeto para mais um quilômetro de asfalto próximo a caverna. “Teremos várias obras no município”, finaliza.