Após quase dois anos, prefeitura contratará empresa para limpar ponte estaiada
Lavagem deverá ser feita duas vezes em 12 meses, ao custo de, no máximo, R$ 80 mil
A ponte estaiada Irineu Bornhausen, um dos principais cartões postais de Brusque, passará por lavagem e limpeza. No fim de maio, a Prefeitura de Brusque abriu processo licitatório para contratar a empresa que realizará o serviço. Amanhã, até as 13h30, os envelopes com as propostas deverão ser entregues, no Departamento de Compras e Licitações, da Secretaria de Orçamento e Gestão.
A empresa fará a limpeza da ponte duas vezes durante 12 meses. A primeira, a princípio, será de imediato. A empresa deverá fornecer os materiais e equipamentos. O teto máximo do valor unitário de cada limpeza é de R$ 39.833, ou seja, duas limpezas custarão aos cofres públicos, no máximo, R$ 79.666.
No julgamento das propostas, será considerada vencedora a de menor preço, desde que atendidas as especificações constantes no edital, que vai desde habilitação jurídica à regularidade fiscal e trabalhista, qualificação econômica e técnica.
A empresa deverá iniciar os trabalhos no prazo máximo de dez dias a contar da expedição da ordem de serviço pelo executivo, sendo que o prazo de vigência é por um período de um ano a contar da data de assinatura do contrato.
Conforme o edital, a empresa deverá agendar previamente a data e horário para a execução dos serviços na Secretaria de Obras, e deverá apresentar o cronograma da execução dos serviços para aprovação do secretário da pasta.
A empresa deverá apresentar, ainda, na assinatura do contrato, uma planilha contendo a discriminação e quantificação de todos os materiais e equipamentos que serão utilizados na prestação dos serviços.
A última vez que a ponte foi limpa foi no fim de 2015. Na ocasião, a empresa levou cerca de 15 dias.
A ponte
A ponte estaiada possui 36 metros de altura e 90 metros de comprimento e é a primeira obra em concreto branco do Brasil. Ela foi reconstruída e inaugurada em abril de 2004, no governo do ex-prefeito Ciro Roza.
Na época, a construção consumiu 5 mil toneladas de concreto branco, utilizado em toda a parte estrutural da obra.