Prefeitura de Brusque alerta para fake news que circulam nas redes sociais sobre a dengue
Dados da DIVE-SC comprovam que a cidade tem baixo risco de transmissão da doença
Dados da DIVE-SC comprovam que a cidade tem baixo risco de transmissão da doença
A Prefeitura de Brusque, por meio da Secretaria de Saúde, esclarece que os áudios que circulam nas redes sociais, com dados sobre os casos de dengue e da quantidade de focos do Aedes Aegypti são fake news e não condizem com a realidade do município. Prova disso é o último relatório da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE-SC) apontou que a cidade está com baixo risco de transmissão das doenças causadas pelo mosquito – Dengue, Febre Chikungunya e o Zica Vírus.
O Secretário de Saúde, Humberto Martins Fornari, informa que assim como outras cidades da região, há sim focos do mosquito, e que também, registrou um caso da doença contraída dentro de Brusque, porém, o Programa de Combate a Endemias passou de 10, para 27 agentes que atuam em campo nos últimos três anos, o que, segundo ele, também fez aumentar a identificação precoce das larvas.
“Quero tranquilizar a população, que estamos trabalhando, mesmo sabendo que há focos de larvas. Mesmo com um caso da doença, os áudios que circularam em grupos das redes sociais não condizem com a realidade”, esclarece.
O Levantamento de Índice Rápido para Aedes Aegypti (LIRa), que foi realizado no mês de novembro nas cidades consideradas infestadas pelo mosquito, apontou que Brusque está inserida no grupo de cidades com baixo risco de transmissão da doença, com índice de 0,1. O Ministério da Saúde determina que essa pesquisa de campo seja realizada sempre nos meses de março e novembro. O resultado é o mesmo das duas últimas edições.
Em 2019, a Vigilância Epidemiológica identificou em junho, apenas um caso autóctone, que é quando o paciente contrai a doença dentro do próprio município. Outras doze ocorrências foram de pessoas que vieram ou estiveram em outras cidades.
Durante a última edição do LIRa foram vistoriados 1634 possíveis depósitos de larvas considerados móveis (como vasos, frascos, pratinhos, garrafas, etc.) e mais 1473 em locais como aglomerações de lixos, plásticos, entulhos, lonas, entre outros. Segundo a Coordenadora do Programa de Combate a Endemias, Letícia Figueiredo, o que se constata, é que os focos ainda estão em locais em que comunidade poderia evitar o acumulo de água parada.
“A população precisa ficar atenta. Para acabar com a Dengue e outros doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, precisamos focar na prevenção. Todos os dias, os Agentes de Endemias encontram novos pontos com água parada e isso precisamos eliminar”, comenta.
O acumulado de janeiro a 25 de novembro é 487 focos do mosquito em Brusque. Vale salientar que esse dado serve apenas como estatística anual recomendada pelo Ministério da Saúde, pois quando um novo criadouro é descoberto, medidas sanitárias logo são tomadas e o local é eliminado.