Prefeitura corta vegetação às margens do rio Itajaí-Mirim para dar vazão às águas

Secretaria de Obras realiza o serviço desde fevereiro e promete manter manutenção constante

Prefeitura corta vegetação às margens do rio Itajaí-Mirim para dar vazão às águas

Secretaria de Obras realiza o serviço desde fevereiro e promete manter manutenção constante

A Secretaria de Obras realiza, desde fevereiro, a roçada das margens das duas avenidas Beira Rio – a Bepe Roza e a Arno Carlos Gracher. Segundo a pasta, não há uma data para o serviço terminar porque é um trabalho constante que deverá ser mantido.

A limpeza das margens da Beira Rio é assunto polêmico em Brusque. As duas vias funcionam como um canal extravasor. Quando o rio transborda, a água invade as avenidas.

Por ter esse caráter de proteção contra cheias, mexer na margem do rio Itajaí-Mirim é um tema delicado. No ano passado, o vereador Ivan Martins pediu o desassoreamento do canal extravasor. À época, foi criticado por profissionais relacionados ao meio ambiente. Mas também teve quem defendesse a retirada das árvores para facilitar a passagem da água.

As gestões passadas mexeram muito pouco na margem do rio. Exemplo disso é que, segundo o secretário de Obras, Renato de Borba, o mato às margens das duas vias está bastante alto porque “foi deixado crescer muito”.

Desde fevereiro, os operários da Secretaria de Obras trabalham para roçar a vegetação e cortar algumas árvores. “Está num porte que não é só a roçação, mas também o corte das árvores”, explica Borba. O entendimento é de que esse mato atrasa a passagem da água durante cheias e provoca mais alagamentos.

Licença ambiental

Como o canal extravasor tem impacto ambiental em todo o entorno do rio, a Secretaria de Obras consultou a Fundação Municipal do Meio Ambiente (Fundema) para fazer o corte de árvores e a limpeza da vegetação.

“A Fundema concedeu licença para fazer a limpeza da margem do canal extravasor. O canal necessita estar aberto, não pode ter árvores, porque isso dificulta o escoamento das águas”, diz Borba.

Reforço de pessoal
O volume de mato é tão grande que os funcionários da prefeitura não conseguem dar conta. Enquanto uma equipe faz a roçada, outra realiza o corte de árvores. Ainda assim, a quantidade de servidores é insuficiente, segundo o secretário de Obras.

Nas gestões passadas, a prefeitura contava com equipes terceirizadas de manutenção da cidade. Os contratos se encerraram e não foram renovados, informa o secretário. No entanto, como medida paliativa e emergencial, a pasta estuda uma maneira de contratar uma empresa para ajudar no trabalho.

Trânsito
O trabalho de roçada das Beira Rios não terá data de término. Quando os servidores chegarem ao final das vias, irão recomeçar o serviço. Segundo Borba, caso seja necessário, o trânsito poderá ser interrompido em meia pista.

Manutenção é constante
A prefeitura também conta com outras equipes de manutenção nos bairros. Neste semana, a roçada está sendo feita nas proximidades do loteamento Ema 2. Além disso, segundo Borba, os servidores também trabalham na limpeza de bocas de lobo.

O volume de trabalho é grande, sobretudo durante o verão, quando o mato cresce mais rápido por causa da umidade e do calor.

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