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Prefeitura de Brusque explica por que não pode pavimentar algumas ruas no Centro

Projeto de revitalização, orçado em R$ 4,6 milhões, depende de aprovação do governo federal

Motoristas que transitam em algumas ruas do Centro de Brusque, como a Vereador Guilherme Niebhur, reclamam da irregularidade e do desnível da pavimentação. Quem precisa dirigir nesta parte da cidade com frequência se queixa dos danos a médio e longo prazo causados ao automóvel. Os problemas ficam ainda mais evidentes no período de chuvas, quando as ruas alagam.

A obra de pavimentação nestas vias depende da aprovação de um projeto que envolve a revitalização de vias principais da região central da cidade. O prefeito em exercício Ari Vequi reconhece que este é um problema antigo e que o planejamento teve que ser alterado ao longo dos anos, já que depende de de autorização federal.

Inicialmente, o projeto estava incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que foi encerrado, com as mudanças de comando do governo federal, assim como o Avançar Cidades, que foi instituído pelo governo de Michel Temer. Vequi explica que foi necessário uma readequação no modelo de captação de recursos.

No momento, a intenção da prefeitura é de buscar junto ao governo federal a aprovação do projeto, que gira em torno de R$ 4,6 milhões. Segundo Vequi, a magnitude das alterações previstas impossibilita que o município banque a obra inteira com recursos próprios. Por isso, uma licitação terá que ser realizada.

Pelo projeto, a parte de drenagem seria custeada via Caixa Econômica Federal, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os recursos da prefeitura seriam destinados para o recapeamento das vias.

O passo inicial é a macrodrenagem das ruas João Bauer, Barão do Rio Branco e Felipe Schmidt, o que alteraria o trânsito no Centro, outro fator complicador para o desenvolvimento do projeto. Em um segundo momento, as tubulações nas ruas paralelas seriam alteradas e as bocas de lobo reformadas para impedir alagamentos e irregularidades.

Como o desenvolvimento do projeto depende de aprovação do governo federal, a prefeitura não consegue estabelecer um prazo para que a obra inicie.

“Há um problema de macrodrenagem na cidade, que é uma herança de mais de 30 anos. Não conseguimos resolver do dia para a noite. Existe um projeto e um trabalho da administração desde o início do mandato tentando agilizar a obtenção dos recursos”, garante Vequi.