Prefeitura de Brusque faz terraplanagem do terreno da Vila Olímpica
Barro retirado das obras das duas Beira Rio e de outros locais será usado para obra
O projeto da Vila Olímpica começa, aos poucos, a sair do papel. Desde outubro do ano passado, a prefeitura ordenou que o barro retirado das obras das avenidas Beira Rio seja depositado no terreno, na localidade de Volta Grande. Além disso, máquinas deverão finalizar ainda neste ano a terraplanagem do espaço.
Segundo a Secretaria de Obras, a Ramos Terraplanagem, empresa licitada para o prolongamento da avenida Bepe Roza, a Beira Rio, foi orientada a depositar o barro no terreno da Vila, situado na rua Abraão Souza e Silva, mais conhecida como estrada da fazenda.
O barro retirado da obra na margem esquerda da Beira Rio, na avenida Arno Carlos Gracher, também está sendo destinado para a Vila Olímpica. “Acreditamos que o volume de barro das duas margens já será o suficiente”, afirma Ricardo de Souza, secretário de Obras.
A expectativa de Souza é que a empresa continue a colocar barro no terreno por mais seis a oito meses. Por isso a terraplanagem só deve ser finalizada no fim deste ano.
Além de nivelar o terreno, a secretaria também se comprometeu a fazer a drenagem e a colocação de tubulação. Esse serviço está sendo feito conforme o barro vai sendo colocado, informa a pasta.
A terraplanagem feita pela prefeitura tem o objetivo de dar uma infraestrutura básica para a instalação das equipes de bicicross, do Jeep Clube e do CTG Laço do Bom Vaqueiro. Já o kartódromo e o estádio do Brusque Futebol Clube exigem serviço mais especializado e custoso.
A secretaria contratou e está pagando um trator para que ele fique no local e receba os caminhões de barro que são levados até o terreno diariamente.
Na sexta-feira, 19, a prefeitura também começou a retirada de cerca de 580 caminhões de barro da pista de bicicross que fica em frente ao pavilhão Maria Celina Vidotto. A prefeitura tem o compromisso de preparar a nova pista.
Projeto
A Vila Olímpica foi idealizada na gestão do ex-prefeito Paulo Eccel. O projeto ficou paralisado por dois anos, e agora voltou a ser debatido porque a prefeitura começou a remover a pista de bicicross que fica no terreno em frente ao pavilhão. O objetivo é a abertura de duas novas ruas e a devolução da área à família Hoffmann, como compensação por desapropriação feita em 1992.
O terreno da Vila tem cerca de 485 mil metros quadrados. Ele abrigará também um complexo aquático e pista de atletismo, caso seja concluída na íntegra.
Veja como estão os trabalhos no local: