X
X

Buscar

Prefeitura de Brusque quer repassar recursos para compra de armamento para a PM

Governo busca autorização do Legislativo para financiar compra de equipamentos com recursos de convênio

A Prefeitura de Brusque encaminhou à Câmara de Vereadores um projeto de lei cujo objetivo é autorizar o governo a repassar recursos, por meio de convênio, para ajudar a custear a compra de armamento para a Polícia Militar (PM) do município.

Segundo o vice-prefeito Ari Vequi, a proposta visa adequar o atual convênio firmado entre a prefeitura e a PM, que já serve para transferência de recursos do governo para investimento em segurança pública, o qual substituiu recentemente o extinto Fundo de Melhoria da Polícia Militar (Fumpom).

Entretanto, o atual convênio não autoriza o governo a financiar a compra de armamento.

Veja também:
Direção se manifesta sobre possibilidade de cobrança de estacionamento no Hospital Azambuja

Fundema iniciará fiscalizações em empresas de tinturaria neste mês

Sem administração definida, parque Leopoldo Moritz sofre com falta de manutenção

Na redação atual está especificado o uso dos recursos para equipamentos, viaturas e outros itens, mas munição não está entre eles.

Por isso, decidiu-se fazer uma alteração na lei que permita esse repasse. Vequi afirma que já há valores disponíveis para compra de armamento, bastando apenas a autorização legislativa e a promulgação na alteração da lei.

Segundo o vice-prefeito, esse tipo de repasse é importante para que sejam mantidos os baixos índices de criminalidade em Brusque.

Ele afirma que, com um armamento melhor, a PM estará mais capacitada para enfrentar criminosos e garantir que Brusque continue uma cidade relativamente pacífica, na comparação com outras de mesmo porte.

A proposta foi discutida com a Polícia Militar de Brusque. O subcomandante da PM, major Heintje Heerdt, que está respondendo atualmente pelo comando, afirma que a aprovação do projeto trará qualidade ao trabalho policial.

Segundo ele, ainda que não seja objetivo da Polícia Militar o confronto, é algo que é esperado dentro da profissão. Cita, por exemplo, ocorrências de arrombamentos a caixas eletrônicos, onde eventualmente há confronto armado com bandidos.

Veja também:
Peninha diz que Ari Vequi é candidato do MDB à prefeitura, caso Paegle desista da reeleição 

Procurando imóveis? Encontre milhares de opções em Brusque e região

Seis maus hábitos que atrapalham o trânsito de Blumenau

Além disso, conforme o major, será possível a renovação de armamento que já está apresentando desgaste. Outro ponto destacado é a possibilidade de aquisição de armamento de eletrochoque, similar a um taser, para que se possa conter alguém que esteja violento ou agressivo sem a necessidade de uso de força letal.

O valor já garantido para compra de armamento é de R$ 122,7 mil. Na lista que consta no projeto de lei estão, por exemplo, sete fuzis, equipamento que a PM de Brusque ainda não possui, além de munição, espingardas e outros itens.

A lei estipula que a Polícia Militar deverá, em um prazo de 180 dias, prestar contas dos repasses feitos, assim como comprovar a disponibilização das armas adquiridas em favor da corporação.

O prefeito Jonas Paegle, na mensagem enviada ao poder Legislativo, pede urgência na análise e votação do tema.