Prefeitura de Brusque tem 17 imóveis alugados
Secretaria de Educação é responsável pela maior parte das locações
A Prefeitura de Brusque aluga, atualmente, 17 imóveis em Brusque, ao custo total mensal de R$ 94 mil. Eles são usados por três pastas: Obras, um; Saúde, sete; e Educação, nove.
A lista dos imóveis, assim como os valores dos contratos e os nomes dos locatários são dados públicos que foram informados à Câmara de Vereadores. O Município analisou as informações.
O aluguel mais caro pago atualmente é o do imóvel onde fica a Secretaria de Obras de Brusque, no bairro Nova Brasília, cujo valor é de R$ 23,6 mil. É a única locação da pasta.
Já a Secretaria de Saúde tem mais alugueis porque algumas Unidades Básicas de Saúde (UBS) funcionam em espaços locados. São os casos das UBS dos seguintes bairros: Centro, Guarani, Santa Luzia e Santa Terezinha.
Contudo, o aluguel mais expressivo pago pela Saúde atualmente refere-se ao edifício onde fica o Centro de Vigilância em Saúde: R$ 14 mil.
A Educação, naturalmente, é responsável por mais alugueis, pois algumas escolas operam em espaços locados. Mas, assim como em outras pastas, o valor mais alto diz respeito a outro tipo de imóvel: é o almoxarifado, que fica no Jardim Maluche, ao custo de R$ 12 mil.
Alternativa viável
Há opiniões contra e a favor às locações no serviço público. Para a prefeitura, os alugueis são considerados mais vantajosos que imóveis próprios, em alguns casos.
O vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi, diz que, no momento, a locação é o meio mais racional para a administração. A prefeitura está com o caixa apertado, por isso grandes obras de construções ficam inviáveis pelo alto custo.
Ele diz que o dinheiro que existe vai para pagamento da folha e custeio das atividades, como manutenção, e sobra pouco para investimentos altos em novos prédios.
Vequi diz que a prefeitura sozinha não consegue bancar construções e não existe, no momento, programas federais ou estaduais de ajuda à criação de novas escolas, creches ou postos de saúde.
O vice afirma que, quando houver programas desse tipo, a prefeitura buscará recursos para imóveis próprios, como serão os casos das UBS Santa Luzia, Emma II e Zantão, que devem ficar prontas em breve.