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Prefeitura de Joinville afasta servidor suspeito de corrupção

Operação aconteceu na manhã desta terça-feira

Um servidor da Prefeitura de Joinville foi afastado suspeito de corrupção. A Polícia Civil realizou uma operação contra o servidor na manhã desta terça-feira, 10.

Segundo a Polícia Civil, a operação Desregularização foi realizada pela 3ª Decor – Delegacia Especializada no Combate à Corrupção.

Durante a operação foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, mais de R$ 250 mil foram bloqueadas, dois veículos foram apreendidos. Além das apreensões, o servidor recebeu suspensão cautelar do exercício da função pública.

A investigação visa apurar a suposta prática de corrupção ativa, corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Todos os crimes teriam sido realizados por um servidor municipal da Secretaria de Pesquisa e Planejamento Urbano (Sepur) com atuação na área de regularização fundiária urbana.

Segundo apurado, o agente público investigado, usando seu cargo, atuava como representante de uma empresa de engenharia também investigada. Ele captava clientes e possibilitava a realização de processos administrativos de regularização fundiária junto à Prefeitura de Joinville, tudo em comunhão de esforços com os sócios da pessoa jurídica beneficiada e mediante contraprestação em dinheiro.

A apuração da 3ª Decor também demonstrou que os investigados praticam manobras de ocultação patrimonial, condutas estas que podem configurar o crime de lavagem de dinheiro.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Joinville, nos bairros Centro, Anita Garibaldi, Santo Antônio e Floresta. Dentre os alvos estão a sede da empresa investigada e a sede da Sepur, onde estava atualmente trabalhando o servidor público. Foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos, que serão analisados.

Participaram da operação policiais civis da Coordenadoria Estadual de Combate à Corrupção (Cecor), da Decor/Deic e da 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), bem como peritos criminais do Setor de Informática Forense da Polícia Científica de Santa Catarina.

Veja fotos da operação:

Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação
Polícia Civil/Divulgação

Prefeitura

A Prefeitura de Joinville se manifestou sobre o caso por meio de nota enviada à imprensa. Segundo a nota, desde 2019, a Prefeitura de Joinville colabora com uma investigação do Ministério Público sobre supostas irregularidades na atuação de um servidor público. O servidor é concursado, desde 1995, e não ocupa cargo comissionado nem recebe gratificação por função.

O servidor esteve em licença de 2018 a 2022 e retornou às atividades como assistente administrativo, na Secretaria de Pesquisa e Planejamento Urbano (Sepur). Na função atual, ele não tem nenhum tipo de relação com processos de regularização fundiária.

Nesta terça-feira, 10, por volta das 8h, o servidor acompanhou a Polícia Civil em uma diligência na sede da secretaria. No local, agentes da polícia apreenderam o HD do computador utilizado por ele.

A prefeitura afastou cautelarmente o servidor e conduz uma sindicância investigatória para apurar os fatos.

No ano passado, a Controladoria-geral do Município passou a ter condição de secretaria, com total autonomia e independência para atuar com foco no combate à corrupção e na transparência da gestão municipal.

“A Prefeitura de Joinville segue combatendo fortemente a corrupção e colaborando com a atuação do judiciário e das autoridades policiais”, finaliza a nota.

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