Prefeitura elabora projeto executivo de canal extravasor para a ponte do Rio Branco
De acordo com DGI, trabalhos na ponte estão 88% concluídos
De acordo com DGI, trabalhos na ponte estão 88% concluídos
A obra da ponte do Rio Branco está 88% concluída, segundo o Departamento Geral de Infraestrutura (DGI) da Prefeitura de Brusque. De acordo com a diretora do DGI, Andrea Volkmann, atualmente, a obra está concentrada na construção dos passeios.
“Falta a iluminação, as lajes de acesso e a pavimentação. O trabalho na ponte, em si, está indo tranquilo”, diz.
A principal preocupação da prefeitura em relação a obra é com a construção do canal extravasor para ampliar a vazão. Em junho, mês em que o município registrou sua última cheia, a população demonstrou preocupação porque o rio Itajaí-Mirim atingiu 7,5 metros e a água quase bateu na cabeceira da ponte.
Com isso, a prefeitura anunciou que faria um estudo para a implantação de um canal extravasor no local, já que não seria viável aumentar a altura da ponte. A diretora do DGI destaca que o estudo foi realizado.
“Fizemos toda a questão da vazão para poder comprovar que com a abertura do canal extravasor a vazão aumenta consideravelmente. Fizemos todo o levantamento topográfico e agora estamos fazendo uma programação para o ano que vem para a abertura desse canal”, afirma.
Andrea destaca, porém, que antes de iniciar as obras do canal extravasor, é preciso fazer um projeto executivo. De acordo com ela, o DGI está neste processo.
“Estamos detalhando essa questão do projeto. Foi feito um levantamento não só da ponte em si, mas uma metragem antes e depois para dar continuidade. Estamos trabalhando com isso”.
Proteção das cabeceiras
A diretora do DGI também afirma que a empresa Iguatemi já realizou um pré-projeto para a proteção das cabeceiras da ponte para a implantação do canal extravasor. De acordo com ela, o pré-projeto tem todas as especificações das obras necessárias e, neste momento, o órgão está fazendo o orçamento.
“Estamos orçando isso para poder conversar com o governo do estado e tentar a aprovação deles pelo Fundam [Fundo de Apoio aos Municípios], que já financiou a obra da ponte”.
Andrea diz ainda que os acessos da ponte não estão dentro do convênio do Fundam e não foi feita uma previsão orçamentária, por isso, o órgão também está verificando qual a possibilidade de a prefeitura fazer os acessos com recursos próprios ou então ir atrás de recursos federais ou estaduais para este fim.