Prefeitura faz operação tapa-buracos na SC-486

SDR alega falta de verba e que buracos ofereciam riscos aos motoristas

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Funcionários da Secretaria de Obras de Brusque realizaram, na sexta-feira, 17, uma operação tapa-buracos na SC-486, no trecho compreendido entre Brusque e Botuverá, no bairro Dom Joaquim. A medida causou alvoroço nas redes sociais, já que se trata de trecho de rodovia estadual, cuja manutenção é de competência do governo do estado, o qual explicou que não tem dinheiro para executar os trabalhos, no momento.

A operação virou alvo de críticas da oposição ao governo interino Roberto Prudêncio Neto (PSD). Um dos líderes oposicionistas, Felipe Belotto, presidente do PT municipal, questionou a utilização de servidores municipais para execução das obras.

“Enquanto as vias municipais sofrem com a falta de manutenção e com a incapacidade da gestão interina em fazer uma operação tapa-buracos, as máquinas da prefeitura trabalham alegremente na rodovia estadual”, criticou, em sua página do Facebook.

A ação foi realizada durante toda a manhã e, no começo da tarde de sexta-feira, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional (SDR), temendo repercussão negativa, encaminhou nota de esclarecimento à imprensa, no meio da tarde.

Pelo comunicado, a SDR informa que, tendo em vista a quantidade de buracos existentes neste trecho e, por ainda não ter disponíveis os recursos financeiros já solicitados ao governo para a operação tapa-buracos nas rodovias estaduais da regional, autorizou a Prefeitura de Brusque para que esta realizasse os trabalhos na via.

“A medida foi tomada para garantir a segurança e melhor trafegabilidade de todos que transitam pelo local, bem como para prevenir possíveis acidentes com danos irreparáveis”, diz o comunicado enviado pela regional.

Ainda conforme a SDR, assim que os recursos solicitados para a operação estiverem disponíveis, a secretaria fará o repasse dos recursos necessários para cobrir as despesas da Prefeitura de Brusque.

O secretário regional Ewaldo Ristow Filho explicou que a medida foi adotada “procurando evitar possíveis acidentes com vítima”, tal era o estado da rodovia, e que “a operação foi necessária para resolver os problemas mais urgentes”.

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