Prefeitura inicia estudos para prolongamento da avenida Beira Rio em direção ao Dom Joaquim

Obra deve ter uma extensão de 7,3 km passando pelos bairros Maluche, Guarani e Rio Branco

Prefeitura inicia estudos para prolongamento da avenida Beira Rio em direção ao Dom Joaquim

Obra deve ter uma extensão de 7,3 km passando pelos bairros Maluche, Guarani e Rio Branco

O Departamento Geral de Infraestrutura (DGI) iniciou os estudos para o projeto de prolongamento da avenida Beira Rio em direção ao bairro Dom Joaquim. A obra, que deve ter 7,3 quilômetros de extensão, tem como objetivo ligar o bairro ao Centro de Brusque, passando pelo Jardim Maluche, Guarani e Rio Branco.

O vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi, explica que a ideia é deixar os estudos prontos e o projeto encaminhado para que assim que a obra da margem esquerda for concluída, entre maio e junho de 2021, a próxima gestão já possa dar início ao prolongamento no outro lado da cidade.

“Já deixaremos o estudo pronto e talvez parte do projeto para que os próximos gestores busquem recursos com os bancos como BRDE, Caixa Econômica, para que seja dada continuidade ao canal extravasor da Beira Rio. Hoje, o bairro Dom Joaquim é o que mais tem dificuldade de mobilidade, principalmente nos horários de pico”.

A diretora do DGI, Andrea Volkmann, destaca que a proposta de prolongamento da Beira Rio está dividida em etapas, saindo do bairro Jardim Maluche, na região do Instituto Federal Catarinense (IFC) até a rua Beira Rio, no Dom Joaquim.

“A primeira etapa seria a ligação com o Guarani. A segunda já vai até a nova ponte do Rio Branco e a terceira, que é a finalização, até a rua Beira Rio, em Dom Joaquim. O estudo prevê algumas pontes, como por exemplo, para ligar o Maluche com o bairro Guarani, o Maluche com o Rio Branco e o Rio Branco com o Dom Joaquim”.

Andrea explica que a obra é de uma engenharia bastante complexa, principalmente por se tratar do canal extravasor, que é o primordial.

“Estamos levando em consideração as áreas de preservação do rio, as áreas alagáveis, segundo mapa da Defesa Civil que determina quais são as áreas alagáveis no município, trabalhando para que a cidade não tenha tanta interferência nas épocas de cheia. Esse é um dos principais propósitos desta obra”.

Os estudos preliminares da obra estimam um valor inicial de cerca de R$ 30 milhões, principalmente devido às pontes que serão necessárias. Conforme os estudos e o projeto avançarem, o valor poderá ser ampliado. 

“Hoje estamos trabalhando com o estudo da obra, mas já com uma viabilidade financeira para a próxima administração, inclusive com estimativa na própria Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano que vem para que tenha continuidade. Vamos deixar uma semente e a próxima administração já terá tudo encaminhado para dar continuidade, pois é uma necessidade do município”.

Com a elaboração dos estudos e o pré-projeto, o DGI vai iniciar o levantamento topográfico para poder fazer o projeto definitivo. Andrea destaca também que o órgão já avalia as áreas privadas que serão atingidas pela obra.

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo