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Prefeitura intensifica campanha de conscientização contra a doação de esmolas

Também serão distribuídos panfletos sobre a campanha para conscientização da população

A Prefeitura de Brusque iniciou essa semana mais uma ação de conscientização contra a doação de esmolas nos semáforos da cidade.

Segundo explica o secretário de Assistência Social e Habitação de Brusque, Deivis Junior, a iniciativa faz parte da campanha “Não dê esmola, ajude a criar oportunidade”. Num primeiro momento, a Assistência já fez a instalação de mais de 40 placas nos semáforos da cidade. Agora, nesta segunda etapa, foram instalados cinco outdoors de conscientização sobre a campanha.

A Prefeitura ainda fará, por meio da Assistência Social, um trabalho de distribuição de panfletos na cidade, em parceria com a CDL, Polícia Militar e outras entidades. “O objetivo claro destas ações é promover o acesso destas pessoas aos direitos sociais e melhores condições de vida”, destaca Deivis.

Ele ressalta que a comunidade brusquense tem por tradição ser muito solidária, mas a esmola dada nos sinais não resolve a situação dos pedintes. “Queremos sensibilizar as pessoas que, fazer doações de esmola não minimiza a situação destes moradores em situação de rua. Por isso, trabalhamos também com a conscientização, que é mostrar as maneiras corretas em casos como estes, como por exemplo com a destinação de recursos via Fundo da Infância e Adolescência e o próprio Fundo do Idoso”, comenta o secretário.

Por fim, ele salienta que essas ações, somadas a inauguração do novo albergue municipal e do Centro Pop, já mostraram resultados significativos em um curto espaço de tempo.

“Acredito que a comunidade brusquense já percebeu, até mesmo pelo que escutamos no dia a dia, que os avanços nesta área foram significativos. A instalação do Centro Pop garantiu a esses moradores em situação de rua mais dignidade na oferta de serviços básicos. O albergue também veio a somar, um local adequado para que as pessoas possam passar a noite. Agora, queremos cada vez mais propiciar ações para inserir essas pessoas no seio social”, ressalta Deivis.