Prefeitura muda planos para UPA 24 horas

Intenção é não mexer na estrutura do local, para implantação do serviço quando a arrecadação aumentar

Prefeitura muda planos para UPA 24 horas

Intenção é não mexer na estrutura do local, para implantação do serviço quando a arrecadação aumentar

A secretária de Saúde, Ivonir Webster, a Crespa, informa que a Prefeitura de Brusque não irá mexer na estrutura física montada para receber a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, no bairro Santa Terezinha.

Embora tenha anunciado que, por ora, o serviço de atendimento de emergência não será implantado no local, o município pretende manter a estrutura para que, no futuro, quando houver mais dinheiro em caixa, o projeto da UPA possa ser levado adiante. Porém, não há prazo estipulado para isso e, por enquanto, a estrutura servirá a outros fins.

A prefeitura já definiu o que irá implantar, neste e no próximo ano, na estrutura. A intenção é abrigar quatro serviços.

A secretária explica que o espaço deve abrigar o Serviço Atendimento Móvel de Urgência (Samu); duas equipes de Saúde de Família para atender o bairro Santa Terezinha; além do laboratório de análises clínicas do município, que hoje funciona em prédio alugado conhecido como casarão, no Centro da cidade.

“A minha intenção é colocar serviços lá dentro sem mexer na estrutura física da UPA, porque assim que tiver dinheiro e a arrecadação melhorar, a intenção é colocar a UPA 24 horas lá mesmo. Não quero quebrar parede nem mudar nada do que está no projeto”, afirma Crespa.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é o único serviço que será transferido para o local ainda em 2015. Isso porque há pouco dinheiro em caixa, insuficiente para terminar toda a obra. O Ministério da Saúde deve R$ 500 mil em repasses para o projeto, e não há previsão de que este valor seja liberado neste ano, só em 2016, se a crise nas finanças arrefecer.

Crespa diz que o dinheiro que há em caixa será utilizado para terminar a parte da frente da estrutura, implantar o paver e terminar a ala destinada ao Samu. O resto depende da liberação orçamentária do governo federal.

Atualmente, o bairro Santa Terezinha é atendido por uma equipe de Saúde da Família, mas a pasta informa que outra já está em fase de credenciamento. A intenção é de que as duas equipes passem a atender na mesma estrutura em 2016.

A ida do laboratório de análises clínicas para o bairro Santa Terezinha é uma solução provisória. O atual espaço, no Centro, é considerado pequeno pela Secretaria de Saúde.

A pasta pediu ao Departamento Geral de Infraestrutura (DGI) que elabore um projeto de ampliação do Centro de Serviços em Saúde, onde fica a Unidade de Saúde do Centro; nessa ampliação, que não tem data para sair do papel, há previsão de novo espaço para o laboratório.

Caps Infantil tem local definido

A implantação de um Caps Infantil, que foi cogitada para o espaço onde está a UPA, também sofreu mudança nos planos. Com a ida da unidade de saúde do bairro para o prédio da UPA, o imóvel que ficará vago será reformado e abrigará o Caps Infantil municipal.

A secretária afirma que não há como deixar o Caps em anexo a outros serviços. “O Caps tem que ser à parte, um local onde predomine a característica de casa, porque vamos lidar com criança, que já vem fragilizada, agredida, tem todo um histórico triste, por isso tem que ter a calmaria no local”.

A prefeitura cogitou implantar o Caps onde fica o imóvel do antigo Instituto de Previdência de Santa Catarina (Ipesc), no Centro, mas o valor orçado para a reforma foi considerado muito caro.

A negociação para liberação de verbas do governo federal não está fácil. A Secretaria de Saúde conseguiu, semana passada, repasses para terminar duas das cinco unidades de saúde que estão em execução, mas nada foi garantido em relação à UPA.

 

 

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo