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Prefeitura precisa de mais R$ 200 mil para concluir nova ponte do Rio Branco

Até agora, 90% da obra foi concluída; previsão é que trabalhos sejam finalizados até abril

Serão necessários, pelo menos, mais R$ 200 mil para finalizar a ponte do Rio Branco, calcula o Departamento Geral de Infraestrutura (DGI) da Prefeitura de Brusque. A previsão é que os trabalhos sejam finalizados até o fim de abril.

Até agora, 90% da obra foi concluída. Nos próximos meses, a equipe da empresa licitada trabalhará na instalação dos guarda-corpos, sinalização vertical e horizontal e na modificação da proteção da cabeceira da ponte para a abertura do canal extravasor.

Também está prevista a abertura das vias de acesso – que não foi incluída no convênio do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam) -, mas que está programada para ser iniciada em março com serviços de drenagem, pavimentação, iluminação, sinalização e passeios.

Nesta semana, o DGI tem reunião agendada com o corpo técnico do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), banco agenciador do convênio. O objetivo é apresentar o projeto e verificar a viabilidade de utilização do convênio para a obra.

“Temos a intenção de finalizar todos os trabalhos até o fim de abril para então realizar a entrega desta importante obra para a comunidade”, diz Andrea Volkmann, diretora geral do DGI.

Andrea explica que o projeto do canal extravasor, iniciado no ano passado, está em andamento. No entanto, só após a conclusão da ponte é que iniciarão os estudos financeiros para sua abertura, que garantirá o escoamento das águas do rio Itajaí-Mirim sem atingir a ponte.

Ponte já é utilizada
Mesmo com a obra incompleta, moradores da região relatam que preferem passar pela nova ponte do que pela ponte pênsil ao lado.

Rafael de Souza, morador do Rio Branco, conta que ajudou dois motociclistas que passavam pela “pinguela” e se desequilibraram devido ao mau estado da estrutura. Ele passa semanalmente no local e o considera perigoso. “É ruim passar pela ponte sem estar finalizada, mas a pinguela está muito perigosa.”

Também morador do Rio Branco, o aposentado Gilberto Voss passa pela ponte pênsil quase todos os dias de motocicleta, porém, diz que se sente inseguro. “Tem muito mato que dificulta a visão. Outras pessoas já caíram aqui, o que dá certo medo”, diz.

A prefeitura não indica o uso da ponte em fase de conclusão, já que há trabalhadores no local. O ideal, portanto, é buscar outros caminhos. A ponte pênsil também não é recomendada para motos.