Prefeitura prepara últimos passos para lançar nova licitação para serviço de táxi
Licitação de táxi
A Prefeitura de Brusque manifestou-se nesta semana, perante o Ministério Público, em inquérito civil no qual se apura a responsabilidade do prefeito em cumprir a decisão judicial que ordenou a realização de licitação para renovar as concessões de taxistas. Segundo o poder Executivo, os trâmites para lançamento de licitação estão em fase final.
Último passo
Segundo o município, falta um último passo para que o processo licitatório seja lançado: a elaboração do projeto de lei pela Procuradoria, para ser enviado para aprovação da Câmara de Vereadores. Os relatórios já elaborados, que embasarão o processo licitatório, contém estudo de viabilidade econômica, especificação de veículos, modernização da legislação, diagnóstico do serviço de táxi e definição de metas.
Animosidade no ar
Há uma clara animosidade, neste início de mandato, entre os vereadores Paulo Sestrem (PRP) e Nilson Pereira (PSD). Em algumas sessões da Câmara, Pereira foi à tribuna para contestar as indagações e críticas de Sestrem ao governo, as quais, até agora, nem foram tão ávidas – aliás, mesmo a oposição natural ao governo está tendo uma boa dose de paciência com Jonas Paegle.
Mais um capítulo
Nesta semana, mais um capítulo da animosidade. Durante a discussão do requerimento de Sestrem que pedia que servidores comissionados tivessem qualificação na área, Pereira mais uma vez não deixou barato, e contestou Sestrem. Na tribuna, insinuou que ele não deveria estar “se metendo a discutir a qualificação do funcionalismo em Brusque” se, após a queda do governo Paulo Eccel, no qual era secretário de Trânsito, “deixou sua função efetiva em Brusque e foi assumir cargo comissionado em Guabiruba”.
Resposta
Ao fim da sessão, Sestrem pediu espaço para explicações pessoais e, batendo na tribuna, como nunca se viu antes, questionou o vereador Pereira sobre o que tem a ver uma coisa com a outra, referindo-se à sua ida para Guabiruba e ao requerimento sobre qualificação do funcionalismo. E no fim, ainda mandou um aviso: “Eu vou levantar muita coisa deste governo. Estou sendo muito calmo nesta tribuna”, disse.
Movimentações no Executivo
Esta semana registrou movimentações nos cargos em comissão do poder Executivo de Brusque. Além do corriqueiro troca-troca de coordenadores, foi oficializado o retorno da advogada Sônia Crespi à Procuradoria-geral do município. Ela já ocupou o cargo de procuradora-geral interinamente, e está no governo, entre idas e voltas, desde o governo Paulo Eccel.
Na Setram
Também nesta semana foi oficializada a nomeação de Luis Henrique Blumer, servidor de carreira da pasta, para responder interinamente pela Secretaria de Trânsito e Mobilidade (Setram). A portaria, com efeitos desde 24 de abril, está em vigor por tempo indeterminado. Aliás, a Setram não teve uma nomeação de cargo político desde o governo Jonas Paegle.
Foi-se o tempo
Houve um tempo, não muito distante, em que Brusque figurava em diversas listas contendo rankings de qualidade de vida, os quais levam em consideração, sobretudo, dados apurados pelo Índice e Desenvolvimento Humano (IDH) do município. As últimas listas do mesmo tipo, publicadas por revistas nacionais, tem deixado de fora o município, sinal de retração no desenvolvimento e queda nos índices sociais e econômicos.
Uber em Brusque
A Uber parece estar distante de ser uma realidade em Brusque. Embora circulem informações de que a empresa passaria a atuar no município e de que muitas cidadãos estão se cadastrando no site da empresa, a assessoria de comunicação afirma que neste momento não se cogita disponibilizar o serviço na cidade. A assessoria ainda diz que o Uber realiza constantemente avaliações em municípios com potencial.
Cobrança de honorários
Consta no sistema de consulta processual do Tribunal de Justiça de Santa Catarina duas ações de cobrança de honorários advocatícios envolvendo a campanha à prefeitura de Jonas Paegle (PSB). Em uma das ações, os advogados da campanha – Danilo Visconti, Cícero Eduardo Visconti e o ex-procurador geral Mário Mesquita – cobram honorários supostamente devidos por Paegle e seu vice, Ari Vequi (PMDB). Noutra, a cobrança é pelo serviço prestado à coligação em si, o que inclui o trabalho jurídico feito para os candidatos a vereador. Ambas tramitam no Juizado Especial Cível e Criminal.