Prefeitura recebe sindicalistas para reunião sobre Unidades Básicas de Saúde
Encontro ocorreu na tarde desta quarta-feira (28), no gabinete do prefeito Jonas Paegle
Encontro ocorreu na tarde desta quarta-feira (28), no gabinete do prefeito Jonas Paegle
O prefeito de Brusque, Jonas Oscar Paegle, acompanhado do secretário municipal de Saúde, Humberto Fornari, se reuniu durante a tarde desta quarta-feira, 28, com integrantes do Fórum Sindical de Trabalhadores de Brusque e Região. Durante a reunião, o governo recebeu das entidades representativas um relatório contendo dados sobre visitas a quatro unidades básicas de saúde (UBSs).
Aos sindicalistas, Fornari ressaltou que vê com bons olhos a iniciativa do fórum em realizar comitivas e levantamentos sobre a situação dos equipamentos públicos de saúde no município de Brusque, desde que seja para contribuir e apresentar, além dos questionamentos, sugestões para a melhoria da prestação dos serviços à população.
Um dos principais assuntos abordados na ocasião foi uma suposta falta de insumos básicos nos postos. Para o secretário de Saúde, todas as demandas médias das unidades estão sendo atendidas. Porém, casos isolados podem ter acontecido, até mesmo por conta da implementação do novo almoxarifado da secretaria municipal e, também, da informatização do sistema utilizado na repartição, iniciativas que visam melhorar a logística de entrega e pedidos de suprimentos.
“Como é uma transição, pode ter trazido alguns casos de falta de material, ou como a gente muito viu, algumas UBSs com excessos de materiais. Até isso se organizar de uma maneira que tudo ocorra na mais perfeita ordem, pode levar alguns meses. ‘O andar da carruagem é que vai ajeitando as melancias’”, ressalta Humberto. “Queremos frisar que a gestão agora é informatizada. Hoje, uma agulha que esteja na UBS, está discriminada no almoxarifado através deste novo sistema de informação. Isso nos traz segurança de que os objetos não estão faltantes”.
Convênios
Uma possível renovação de convênios entre a Prefeitura de Brusque e os sindicatos laborais também foi tema de discussão no encontro desta quarta. Conforme o secretário municipal de Saúde, o governo não é contrário às parcerias, porém, é preciso que se encontrar uma forma legal do ponto de vista jurídico.
“É ilegal porque fere um princípio básico do SUS, que é a universalidade do atendimento, ou seja, eu tenho que ter a porta aberta dentro do sistema. Quando a gente fala em cotas, estamos fazendo uma distribuição de dinheiro público, reservando para um público-alvo, o que é proibido. É preciso que haja uma moeda de troca, para que seja verdadeiramente um convênio”, finaliza.