Prefeitura retira grande quantidade de entulho em tubulação na rua Itajaí, em Brusque

Descartes lotaram dois caminhões da Secretaria de Obras

Prefeitura retira grande quantidade de entulho em tubulação na rua Itajaí, em Brusque

Descartes lotaram dois caminhões da Secretaria de Obras

Após ocorrências de alagamentos na rua Itajaí, no bairro Limoeiro, a Secretaria de Obras de Brusque executou a limpeza de tubulações na região. A surpresa foi ter encontrado diversos entulhos, como madeiras de construção, telhas, restos de móveis, garrafas plásticas e até um colchão de casal, dentro do tubo.

De acordo com o secretário de Obras e Serviços Públicos de Brusque, Ricardo José de Souza, a presença desses materiais, retirados em ação na quinta-feira, 14, comprometeu 80% da vazão da água.

Todo este material obstruiu a entrada da água e é apontado como a causa do alagamento, registrado no dia 11.

Bruno Brito/Especial

Segundo o diretor da pasta, Nick Imhof, a mobilização foi grande para a limpeza, com uso de motosserras. Contudo, ele ressalta que a drenagem é desfasada e não suporta mais chuvas intensas, o que não foi o caso.

“Aquela chuva não foi forte. O alagamento aconteceu pelos entulhos, que podem ter sido colocados em beira de valas. Aquilo veio pelo córrego e entupiu a passagem”, explica.

Secretaria de Obras/Divulgação

Readequação em vista

De acordo com Souza, a tubulação é antiga e não suporta mais a quantidade de vazão da região. “Antigamente tinha uma densidade populacional, mas como a região cresceu, a tubulação está a ponto de ter um colapso”, conta.

A expectativa é que a drenagem será readequada no início do próximo ano, em uma ação de parceria público-privada. A tubulação atual tem um metro de diâmetro e será readequada para 1,5 metro. “Temos ciência que precisamos melhorar”, ressalta Souza.

Os tubos passam por debaixo de construções, feitas após expansão urbana no local. Souza adianta que um morador já se prontificou em disponibilizar parte do terreno para a obra e no apoio de compra de materiais. A pasta já tem projeto pronto e procura apoio de empresários locais para a parceira.

Até lá, a vazão deve ocorrer dentro da normalidade, mas sem novos entulhos. Descartar lixo incorretamente é considerado crime ambiental, que pode causa a prisão de até cinco anos e multa.

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