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Prescrição de cloroquina em Guabiruba e Botuverá segue critério dos médicos

Os dois municípios não seguem um protocolo específico de medicamentos

A cloroquina foi incluída no protocolo de tratamento para Covid-19 da Secretaria de Saúde de Brusque a partir da metade de julho.

Com isso, idosos, obesos, hipertensos e diabéticos com sintomas da doença têm prioridade no recebimento do medicamento que, apesar de ser recomendado pelo Ministério da Saúde, não tem eficácia comprovada cientificamente.

Nos municípios vizinhos, entretanto, a prescrição da cloroquina não faz parte de um protocolo em específico como em Brusque.

Em Guabiruba, a secretária de Saúde, Patrícia Heiderscheidt, explica que o médico tem liberdade para prescrever a cloroquina, caso ache necessário, porém, a prefeitura não adotou nenhum protocolo sobre o tema.

“Seguimos o que a comissão de governança da Furb nos orienta. Por enquanto, não temos nenhum protocolo para orientação de médicos, a prescrição dos medicamentos é a critério deles”.

De acordo com ela, o Ministério da Saúde ficou de enviar algumas doses do medicamento, mas até o momento, a cidade não recebeu.

Situação semelhante é em Botuverá. Lá, a prescrição da cloroquina também fica a critério dos médicos. “Não é preventivo, o uso da medicação é conforme o atendimento do médico e avaliação, se eles entenderem que é necessário, prescrevem. É ato médico”, diz a secretária de Saúde, Márcia Cansian.

A Secretaria de Saúde de Botuverá também aguarda receber a medicação do Ministério da Saúde para poder disponibilizar para a população, seguindo a prescrição médica.

“Temos 85 casos confirmados e apenas uma internação. Um médico foi contratado para a Vigilância Epidemiológica, que faz o acompanhamento desses casos, principalmente os que tem comorbidades, faz visita, controle por vídeo. É como se fosse uma internação domiciliar e vemos que isso vem dando resultado na nossa cidade”, destaca.