O secretário municipal de Obras, Gilmar Vilamoski, explica que o processo de escavação do local revelou a presença de rochas em tamanho maior que o esperado. “Em alguns trechos, encontramos obstáculos pequenos, que puderam ser removidos. No entanto, essas rochas são muito grandes, algumas são da largura da rua, e precisam ser detonadas com explosivos”.

Ontem, uma das maiores rochas foi detonada. Ela estava em frente a uma borracharia, próxima ao cruzamento da rua Azambuja com a rua Padre Lux. “Era uma lage de pedra que impedia os trabalhos nesse local. Em função disso, o ritmo diminuiu”, diz Vilamoski. O secretário afirma que as detonações, que iniciaram na semana passada, podem ocorrer apenas três vezes por semana. “Por conta das normas de segurança, e da autorização do exército, que precisamos para cada uma delas”.

De acordo com informações da Secretaria de Obras, os materiais das rochas que estão sendo dinamitadas são variáveis, e este é outro fator que atrasa o processo. “Como o material não tem composição única, é necessário tempo para avaliar a carga da dinamite que será utilizada. Estamos utilizando carga mínima” afirma o secretário. Ele ressalta ainda que todo o processo é seguro, amparado por proteções que impedem que estilhaços sejam direcionados às casas vizinhas.

As galerias que estão sendo abertas na rua Azambuja para drenagem da água das chuvas devem ser retomadas somente após o período de detonações.