Presente e futuro: gestão revela os investimentos previstos para a Unifebe nos próximos anos
Ampliação de salas de aulas, da área esportiva e melhorias no campus estão nos planos da instituição
A Unifebe chega aos 50 anos como uma referência no ensino superior de Santa Catarina. O que começou de forma modesta, com apenas um curso em um espaço cedido pelo Colégio São Luiz, com o passar dos anos foi se transformando e hoje oferece 25 cursos de graduação em várias áreas, além do ensino fundamental 2, ensino médio e mais 20 opções de pós-graduação.
“A Unifebe 2023 é uma referência muito sólida em Brusque, região, e no estado de Santa Catarina, vocacionada para as aptidões de nossa região, os cursos que oferece são para formar os profissionais, lideranças econômicas, políticas e sociais da nossa comunidade. Crescemos alinhados com um propósito só, que é a melhora da condição de vida da sociedade que estamos inseridos”, destaca a reitora Rosemari Glatz.
Pró-reitor de Graduação, Sidnei Gripa ressalta a evolução da instituição em relação aos cursos oferecidos, principalmente a partir de 2011, quando houve um investimento grande em novas áreas do conhecimento, sempre atendendo a demanda da comunidade.
“Quando iniciamos o projeto de um novo curso, levamos em consideração todos os aspectos da nossa comunidade regional, nosso entorno. Temos um compromisso grande, sério, com toda a comunidade e, principalmente, os alunos. Quando optamos por lançar um curso, é porque já identificamos uma carência e necessidade para a realização desse curso na região”.
Um dos investimentos mais importantes dos últimos anos foi o curso de Medicina na instituição. A primeira turma iniciou as aulas em 2019, marcando o começo de uma nova fase para a Unifebe. Entretanto, muitos anos de planejamento foram necessários até que a graduação pudesse, de fato, ser autorizada a funcionar na instituição.
Ex-reitor e atual coordenador dos cursos de Administração e Gestão da Unifebe, Günther Lother Pertschy lembra que o início da história do curso de Medicina foi em 2012, quando o curso entrou no planejamento estratégico da instituição.
“Tínhamos estabelecido essa meta e esse planejamento se efetivou anos mais tarde. Em 2012 não tínhamos uma robustez, a instituição ainda era considerada pequena, e começamos a trabalhar isso. Usamos uma estratégia diferente de outras universidades. Criamos a especialização do curso de Medicina primeiro, que é a Residência Médica que acontece no Hospital Azambuja, e o curso foi uma consequência desse processo”.
Com apenas cinco anos de existência, o curso de Medicina da Unifebe já é considerado uma referência no país. Toda a estrutura do curso foi pensada de forma humanizada e privilegiando a prática desde as primeiras semanas de aula.
“Inúmeros investimentos foram feitos para que o curso seja um dos melhores do país. Hoje temos uma estrutura compatível com padrão de primeiro mundo e com a prática desde o primeiro semestre letivo. Trabalhamos com metodologias ativas, experiências com robôs, cadáveres e, principalmente, experiência prática nas unidades de saúde, laboratórios e hospitais”, ressalta a reitora.
De acordo com ela, o curso de Medicina marcou um tempo de virada na instituição. “Nos elevou a outro patamar, jogando mais visibilidade e, acima de tudo, promovendo uma mudança significativa nos equipamentos de saúde de Brusque e região. A partir do curso de Medicina, muitas mudanças já estão acontecendo e outras acontecerão. Foi uma virada de chave para a Unifebe e, acima de tudo, para a comunidade de Brusque e região”.
Ensino para a vida
Outra transformação vivida pela instituição recentemente foi a criação do Colégio Unifebe. O filho mais novo da Fundação Educacional de Brusque (Febe) iniciou as atividades em 2019 e, rapidamente, se tornou referência, também, no ensino básico. O colégio começou apenas com o ensino médio, mas com a demanda crescente, no ano de seu cinquentenário, a instituição ampliou para o ensino fundamental 2, com turmas do 6º ao 9º ano.
Diretor do Colégio Unifebe, Leonardo Ristow ressalta a importância de os alunos terem essa proximidade com a graduação desde cedo.
“O colégio nasce com a proposta de desenvolver o ensino voltado à graduação, com iniciação científica, empreendedorismo, e vem com o objetivo do desenvolvimento integral do aluno, no sentido de que o aluno não precisa ter apenas o conhecimento, precisa aprender a ser, aprender a fazer, a conhecer”.
Para o futuro, a instituição já planeja ampliar ainda mais o público do colégio. A intenção é que a partir de 2025, seja oferecido também o ensino fundamental 1, para crianças a partir dos 6 anos.
Para oferecer o ensino fundamental 1, a instituição fará uma readequação do espaço do Bloco D, onde está o colégio. O plano é ter uma biblioteca exclusiva, assim como alguns laboratórios voltados para as crianças. “São mudanças significativas em toda a estrutura da Unifebe. Vemos que a instituição tem um futuro promissor e o colégio surfa nessa mesma onda de crescimento para os próximos anos”, afirma Leonardo.
O futuro é logo ali
Com crescimento constante, os investimentos na Unifebe precisam ser permanentes. E em 2023 – ano de seus 50 anos – várias obras estão em andamento na instituição. Uma das principais é a ampliação do Bloco da Saúde, que vai receber uma área correspondente a mais de 3,5 mil metros. O espaço será dedicado para a formação dos profissionais da área da saúde, com salas de aula e integração para os alunos.
Ao mesmo tempo, está sendo construído o ginásio de esportes da Unifebe, que faz parte do tão sonhado complexo esportivo da instituição. “Desde 2021, a Unifebe vem investindo na área dos esportes. Temos uma parte já pronta, que é o campo com pista de atletismo e arquibancada aberta, e agora iniciamos o nosso ginásio com as salas de apoio, marcando em definitivo essa mudança, esse momento de transição que a Unifebe vive para o investimento no esporte”, observa a reitora Rosemari Glatz.
Além das duas grandes obras, o campus também passa por outras melhorias, como a reforma dos banheiros, com acessibilidade em todo o espaço. “Esta é uma preocupação muito grande. Valorizamos as pessoas. O olhar do nosso campus privilegia as pessoas”.
A reitora destaca que está nos planos de curto prazo da instituição um novo acesso para os ônibus, área para motocicletas, bicicletas, novas áreas de jardim e um espaço para o colaboradores, com cozinha e sala de estar.
“Estes são alguns dos exemplos em termos de investimentos a curto prazo. Mais adiante, temos ainda no planejamento estratégico a reforma do anfiteatro. Educação não é só sala de aula. É arte, cultura, tradição, e esse é um espaço que nos falta. Nos próximos três anos, deveremos fazer um investimento relevante em um anfiteatro ou teatro”.
Os próximos 50 anos
O ano de 2023 é de comemoração para a Unifebe não apenas pelos 50 anos de história, mas também por ter a qualidade de seu ensino e estrutura reconhecidos pelo Ministério da Educação, com o conceito máximo (5) do órgão na Avaliação Institucional Externa, que recredenciou a instituição como Centro Universitário. O vice-reitor da Unifebe, Sergio Rubens Fantini, comemora o resultado que chegou no mês de junho para completar o ano festivo.
“É uma forma de atribuir um valor a todo trabalho que está sendo feito com uma nota. É o reconhecimento pelo órgão que tem a finalidade de fiscalizar e acompanhar a educação superior no Brasil. Conseguimos mostrar o quão sério e competente é o trabalho realizado pela Unifebe”.
Embalada pelas cinco estrelas do MEC, a instituição faz muitos planos para o futuro, sempre alinhada com a comunidade, razão de ser da Unifebe.
“A Unifebe é reflexo da comunidade. Foi criada pela comunidade e só tem sentido se voltarmos para ela. Trabalhamos muito com esse conceito de se voltar para a comunidade. Vejo a Unifebe no futuro ainda mais envolvida. Que possamos ampliar ainda mais o contato com a comunidade. Esse é o nosso diferencial e o futuro da Unifebe é estar ainda mais presente na comunidade e a comunidade presente aqui dentro da nossa instituição”, destaca a pró-reitora de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura, professora Edinéia Pereira da Silva.
Para a reitora Rosemari Glatz, o Centro Universitário de Brusque estará ainda mais forte daqui a 50 anos.
“A Unifebe será sólida. Mais sólida do que já é, sempre prezando por aquilo que é um dos seus valores mais importantes: a formação humana. Aquela essência que surgiu com a instituição na sua criação há 50 anos, haverá de estar uma chama viva e forte daqui a mais 50. Brusque e região não conseguem se pensar sem a Unifebe. Formamos as lideranças e continuaremos formando, sempre alinhados com o que está por vir, com olhar na comunidade, prezando o que é mais importante, que é o valor de qualquer sociedade: as pessoas”.