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Presente em todos os jogos do Brusque na Série C, Everton Bala busca seu segundo troféu

Atacante foi campeão em 2022, com o Mirassol; pelo quadricolor, nunca esteve de fora em nenhuma partida

Se um torcedor, ao longo da Série C de 2023, quisesse acertar um jogador do Brusque na escalação, poderia apostar facilmente em Everton Bala: o atacante esteve em todos os 26 jogos da equipe, sendo titular em 25 partidas. Logo, sua presença no jogo de volta da final, contra o Amazonas, às 17h deste domingo, 22, é dada como certa. Além de ser tão presente, o jogador de 24 anos busca seu segundo título da Série C em dois anos, após te sido campeão com o Mirassol, em 2022.

Desde que chegou ao Brusque, Everton Bala não perdeu um jogo sequer. Saiu do banco em seus dois primeiros jogos, contra Criciúma e Concórdia, pelo Catarinense. Depois, foi titular em todas as partidas, até ser poupado na quinta rodada da segunda fase da Série C, contra o São Bernardo. Começou no banco, mas entrou no segundo tempo. Ao todo, são 41 jogos pelo Brusque: todos os 26 do Brasileiro, mais dois da Copa do Brasil e 13 no Catarinense.

“Fico muito feliz com esta marca. Um fator principal para atingi-la é estar feliz, à vontade num clube, com seus companheiros, no dia a dia, aí você consegue desempenhar seu melhor futebol. Graças a Deus, estou conseguindo ajudar toda a equipe e ser ajudado. Um fator é que me dei muito bem no sistema do Luizinho, na forma como ele joga”, comenta.

No Brusque, Everton Bala começou revezando entre funções de um “camisa 10” e de um ponta-esquerda. Atualmente, ainda que seja escalado no lado esquerdo, o atacante atua como um meia, mais centralizado. Ele é grato ao técnico Luizinho Lopes pela nova função, conseguindo ser um jogador mais versátil.

Lesões não fazem parte do cotidiano de Everton Bala. A exceção foi no ano passado, quando teve uma lesão no músculo adutor na coxa e uma outra no tornozelo. E, recebendo poucos cartões, o atual camisa 7 do quadricolor tem mantido uma frequência impressionante em campo.

“Nunca fui jogador de ter muitas lesões. Tive duas no ano passado, mas foram as únicas até agora. Me cuido bastante, acho que há uma questão genética também. Claro que quando você está jogando no futebol em alto nível, no futebol profissional, você está sujeito a lesões. Que continue assim. Temos esta final em casa e estamos focados ao máximo para conquistar este título.”

Nos 26 jogos do Brusque na Série C, Everton Bala anotou dois gols, contra Paysandu e Botafogo-PB. Também marcou quatro no Catarinense e um na Copa do Brasil.

Foto: Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC

Em busca do bi

Everton Bala foi campeão da Série C em 2022, vestindo a camisa do Mirassol. Jogou 11 partidas na campanha e marcou um gol em sua estreia, contra o Remo. Também entrou em campo no jogo de volta de final, com vitória por 2 a 0 na Série C. Contudo, as raras lesões foram um obstáculo.

“Não consegui ter uma sequência de jogos. Cheguei ao Mirassol lesionado, tive uma lesão de adutor ainda no São José-RS. Voltei entrando nos jogos, depois tive outra lesão no tornezelo, e aí voltei no quadrangular. Quase sempre saindo do banco, com dois jogos como titular. Mas fui muito feliz lá, fomos campeões da Série C com um acesso histórico”, relembra.

Em sua avaliação, a principal semelhança entre o Mirassol de 2022 e o Brusque de 2023 está na força do elenco. “O elenco do Mirassol era muito forte, e o do Brusque nem se fala, muitos jogos do quadrangular foram decididos na segunda etapa, com jogadores saindo do banco e decidindo a partida. Isto já mostra a força do nosso elenco.”

A principal diferença está na forma de jogar. “São equipes bem ofensivas, mas as formas de jogar são diferentes. Creio que a do Luizinho [Lopes] é mais ofensiva, com mais jogadores na frente. Quando o jogador recebe a bola tem quatro jogadores próximos dando opções. Criamos muitas situações de gol por isso. Tentamos sempre algumas tabelas, triangulações, tirando da pressão.

“No Mirassol já era mais posicionado, sabendo a hora de atacar, com calma. No Brusque, a gente procura ser mais objetivo, mais agudo. Claro, quando tem que ficar com a bola, nós ficamos, quando tem que cadenciar, nos cadenciamos, mas a gente sempre entra em campo com esta ofensividade”, completa.


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