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Presidenciáveis se provocam e costuram apoios no primeiro dia após pleito

Haddad propõe carta de compromisso contra 'fake news' e Bolsonaro o chama de canalha

As trocas de acusações e provocações entre os candidatos à presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) se intensificaram logo no primeiro dia após o fim do primeiro turno. O principal assunto que tomou conta das redes sociais foi uma carta de compromisso, proposta pelo candidato petista à Bolsonaro, para que a campanha do adversário pare de divulgar fake news e mentiras na internet.

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De pronto, em seu Twitter, o candidato do PSL rebateu, afirmando que o petista é quem espalha boatos para prejudicar a campanha adversária. “O pau mandado de corrupto me propôs assinar ‘carta de compromisso contra mentiras na internet’. O mesmo que está inventando que vou aumentar imposto de renda pra pobre. É um canalha! Desde o início propomos isenção a quem ganha até R$ 5 mil. O PT quer roubar até essa proposta”, disse o candidato.

Costurando apoios
Para fortalecer as campanhas em busca da vitória no dia 28 de outubro, data das eleições para segundo turno, as equipes de Bolsonaro e Haddad costuram alianças nos bastidores da política. Melhor posicionado no primeiro turno, o candidato do PSL conta com a proatividade do bloco do Centrão, que por conta própria quer grudar no candidato.

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PP, DEM, PRB, PR e Solidariedade indicaram interesse em dialogar com Bolsonaro. Ana Amélia (PP), que foi candidata à vice-presidência ao lado de Geraldo Alckmin (PSDB), já declarou apoio a Bolsonaro. Até a noite desta segunda-feira, 8, nenhum dos presidenciáveis derrotados no primeiro turno declarou apoio direto ao candidato do PSL.

Haddad, por sua vez, conta com o apoio já declarado do candidato Guilherme Boulos (PSOL). Ciro Gomes (PDT), terceiro mais votado no primeiro turno, deu indícios de que irá apoiar o petista para o segundo turno. Quem também sinalizou positivamente para um possível apoio ao petista foi Marina Silva (REDE).