Presidente da Câmara de Brusque explica interrupção das sessões itinerantes

Projeto teve apenas uma edição em 2019, mas deve ser retomado no ano que vem

Presidente da Câmara de Brusque explica interrupção das sessões itinerantes

Projeto teve apenas uma edição em 2019, mas deve ser retomado no ano que vem

A sessão itinerante da Câmara Municipal de Brusque, projeto aprovado em abril, só teve uma edição realizada até agora. Em julho, a comunidade do Paquetá foi sede da primeira e única edição do projeto, que tem como objetivo aproximar os vereadores da comunidade e popularizar os trabalhos legislativos.

O presidente da Câmara, José Zancanaro (PSB), conta que a ideia era promover mais uma dessas sessões ainda em 2019, mas que o calendário da Câmara no final do ano fez os vereadores repensarem a ideia e transferirem para o ano que vem.

“O Executivo entra em recesso e aí você não vai ter o retorno dos serviços que a comunidade vai pedir. O que eles pedem são obras e serviços para a comunidade, e com o recesso fica um vazio muito grande. Então resolvemos fazer a retomada do projeto no ano que vem”, justifica.

Outro motivo, é que a sessão do dia 10, que estava prevista para ser deslocada para algum bairro, será no dia de homenagens aos 30 anos da crianção da urna eletrônica em Brusque.

“Nesse dia haverá uma homenagem porque Brusque comemora 30 anos da urna eletrônica, então faremos o registro e uma homenagem ao Carlos Prudêncio, que é o pai da urna eletrônica em Brusque. Reunimos com os vereadores e achamos por bem adiar”, conta Zancanaro.

Ele explica que, apesar da expectativa de retorno do projeto em 2020, ainda não foi definido qual será o próximo bairro a ser atendido, e que o calendário será definido junto à mesa-diretora.

Na primeira das sessões itinerantes, os vereadores se deslocaram até a Escola de Ensino Fundamental Paquetá, se apresentaram à comunidade e ouviram as reivindicações expostas por um representante da comunidade. Os vereadores se comprometeram a levar os pedidos ao prefeito e se esforçarem para a execução dos pedidos prioritários. 

O presidente da Câmara não pôde informar quais ações foram tomadas até agora, mas afirmou que os vereadores estão cobrando o Executivo, outra razão para que nenhuma outra sessão itinerante seja realizada ainda em 2019.

“A participação no Paquetá foi grande, espetacular. Mas também gera uma expectativa de retorno dos serviços. Nós vamos dar o retorno de todas as prioridades que foram elencadas, nem todas foram atendidas ainda. Não adianta fazer uma sessão itinerante que não dá retorno. Não adianta você ter um volume grande de pedidos e a prefeitura não conseguir alcançar um atendimento. A Câmara fez o trabalho dela, pediu, reivindicou, agora depende do Executivo em realizar os serviços”, explica.

O vice-prefeito Ari Vequi diz que a prefeitura está sempre atenta às demandas apresentadas na Câmara e, na medida do possível, tenta atender a todas. No caso da sessão itinerante, Vequi destaca que a principal reivindicação da comunidade do Paquetá foi a conclusão da obra na rua Padre Antônio Eising.

“Essa obra [da rua Padre Antônio Eising] nós vamos concluir no ano que vem. Qualquer pedido que venha da Câmara, nós tentamos acatar e dar o encaminhamento. São reivindicações da comunidade, mas nem sempre podemos atender tudo na hora. Às vezes necessitamos de recursos, de projeto, o que já é mais demorado”.

 

 

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