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Presidente da Câmara declara: “Onde tem radar, tem propina”

Declaração de Marchewsky veio em meio à discussão sobre implantação de lombadas físicas no município

Na sessão desta terça-feira, 25, o presidente da Câmara, Guilherme Marchewsky (PMDB), se manifestou mais uma vez contra a implantação de radar móvel em Brusque. “Onde tem radar, tem propina”, disse, citando como exemplo as fraudes descobertas na operação Ave de Rapina, deflagrada recentemente pela Polícia Federal, em Florianópolis.

O vereador disse, ainda, que empresas responsáveis por radares de trânsito estão “espalhando a corrupção pelo país”. “Parece que a pressa do governo em colocar radar tinha algo mal explicado”, afirmou.

A declaração veio quase no fim de uma discussão que começou no pronunciamento do vereador Jean Pirola (PP). O pepista se mostrou insatisfeito com a prefeitura de Brusque, no que se refere à implantação de lombadas físicas e faixas elevadas no município. Ele reclama que diversos pedidos feitos por parlamentares não foram atendidos pelo Executivo.

Marchewsky se juntou a ele na reclamação, e disse que mortes que ocorrem em acidentes nas ruas às quais não foi atendido pedido de implantação de lombada devem ser colocadas na conta do Executivo.

Em resposta, Valmir Ludvig (PT) trouxe de volta ao Legislativo a discussão sobre radares. Ele disse que, se esse for o pensamento, mortes no trânsito também devem ser colocadas na conta da Câmara, que proibiu a prefeitura de contratar redutores de velocidade (radar móvel e furão de semáforo), por meio de lei municipal aprovada em fevereiro deste ano.