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Presidente da Santur avalia infraestrutura do litoral catarinense para o verão

Expectativa do brusquense Valdir Walendowsky é de que cerca de 7,2 milhões de pessoas circulem pelas praias catarinenses

Na temporada de verão 2016/2017, as praias do litoral catarinense devem abrigar cerca de 7,2 milhões de pessoas, entre moradores e turistas. O movimento, segundo o brusquense Valdir Walendowsky, presidente da Santa Catarina Turismo (Santur), já começou antes mesmo da mudança de estação.

Walendowsky prevê que, neste ano, o período de visitações às praias se estenda por mais tempo devido ao carnaval, que será no fim de fevereiro.

“Vai ser uma temporada bastante extensa e isso é muito bom para o turismo. Teremos movimento até a Páscoa. Já estamos recebendo muitos turistas, inclusive do Mercosul. A expectativa é muito boa”, diz.

Segundo o presidente, o chamado “turismo de sol e mar” é o segmento turístico que registra a maior movimentação em todo o mundo.
“Não é diferente no Brasil e em Santa Catarina. A maioria das pessoas se desloca para o litoral nas férias. Elas têm muita atração pela água”, argumenta.

Para receber a gama de turistas que lotarão as praias do estado, as cidades litorâneas já intensificaram as melhorias em infraestrutura. Confira a seguir a avaliação de Walendowsky sobre as principais áreas.


Segurança

Anualmente, o governo do estado realiza a Operação Veraneio, que visa aumentar o efetivo nas cidades do litoral. Ainda não foi divulgado o número de policiais que atuarão ao longo da temporada de verão, porém, a previsão é de que a operação se inicie na semana que vem.


Telefonia

O principal problema registrado na temporada passada no litoral catarinense foi a telefonia. Muitos turistas tiveram problemas tanto em relação às ligações quanto em relação à internet móvel. Segundo o presidente da Santur, as companhias de telefonia ampliaram a cobertura 4G.

“Como essas companhias são privadas, ninguém tem controle a não ser elas. Não temos conhecimento se elas ampliaram as antenas para melhorar a trafegabilidade do sistema. Mas esperamos que tenham melhorado”, diz.

Walendowsky afirma também que os turistas reclamam com frequência da telefonia móvel. Para ele, o serviço precisa ser prestado com excelência porque, hoje, o telefone “não é só um aparelho para comunicação de voz”, mas também para comunicação de dados.

“É muito importante hoje em dia. Para quem tem empresa às vezes o celular é um escritório todo nas mãos”.


Água

Desde os períodos em que os problemas maiores apareciam, há cerca de três anos, a Casan começou a investir com mais intensidade nas cidades litorâneas, afirma Walendowsky.

“Na questão da água e do esgoto o trabalho é maior porque são obras de engenharia civil, e elas são muito mais trabalhosas. Mas mesmo assim a Casan está executando uma plano de trabalho muito forte”, afirma.

Já nos casos em que o próprio município é responsável pelo abastecimento da população, como Balneário Camboriú e Itapema, o presidente diz que ambas as administrações são conscientes quanto à importância de prestar um bom serviço.

“Hoje o turismo tem consciência maior sobre isso. As cidades sabem do resultado econômico que o turismo apresenta para elas. Por isso tem que ser cada vez mais ampliada a prestação de serviços”.


Energia elétrica

Segundo o presidente da Santur, a Celesc vem fazendo uma série de investimentos ao longo do ano para melhorar o abastecimento de energia elétrica. Na semana passada, conta ele, a empresa realizou uma reunião, na qual informou que investiu cerca de R$ 300 milhões no sistema em Santa Catarina.

“Não é só no litoral, é no sistema como um todo. E cada vez mais o sistema é automático. E isso melhora muito a resposta em casos de problemas que ocorrem. O presidente da Celesc nos disse que a maioria dos problemas são pelas intempéries climáticas. A Celesc está fazendo investimento para dar a resposta em menos tempo possível em relação aos problemas”, diz.


Trânsito

Os engarrafamentos e a lentidão são problemas comuns enfrentados pelos catarinenses durante a temporada de verão. Em relação a isso, o presidente da Santur diz que cada prefeitura tem seu planejamento para melhorias nas estradas.

“Muitas obras de melhorias são conveniadas com o governo federal e certamente há falta de repasse. O que esperamos é que as cidades se comprometam cada vez mais com o trânsito. Até porque isso ajuda não só no período de verão mas também durante todo o ano”, avalia.