Presidente do Brusque desmente valores que clube teria a receber na Liga Forte Futebol

Série C está em impasse e cotas ainda serão definidas; Danilo Rezini afirma que informação sobre R$ 5 milhões ao Brusque é incorreta

Presidente do Brusque desmente valores que clube teria a receber na Liga Forte Futebol

Série C está em impasse e cotas ainda serão definidas; Danilo Rezini afirma que informação sobre R$ 5 milhões ao Brusque é incorreta

O presidente do Brusque, Danilo Rezini, explica que o clube ainda não sabe quanto receberá como cota da Liga Forte Futebol (LFF) na qualidade de membro-fundador, desmentindo informações que circulam sobre o quadricolor estar prestes a receber R$ 5 milhões.

Em reunião online realizada na última sexta-feira, 16, a LFF debateu a distribuição de cotas para clubes da Série C, provenientes do acordo no qual o fundo de investimentos estadunidense Serengeti fará a compra de de 20% das ações comerciais da entidade para por R$ 4,85 bilhões. Os valores a serem distribuídos na Série C não estão definidos e há um impasse entre os clubes da Série C.

Uma prioridade da reunião da última semana era a possibilidade de distribuir cotas a membros que, atualmente, jogam a Série C: Brusque, CSA, Náutico e Operário-PR, que são fundadores, além do Figueirense. Há R$ 35 milhões reservados à Série C.

Rezini relata que três propostas submetidas a uma votação: o Náutico pedia o mesmo parâmetro utilizado para a distribuição dos clubes das divisões superiores; a liga propôs valores a Brusque (R$ 5,8 milhões), CSA (R$ 5,8 milhões), Náutico (R$ 10,2 milhões) e Operário-PR (R$ 4,4 milhões), sem a inclusão do Figueirense; e o clube de Florianópolis reivindicou sua inclusão. Esta última opção foi aprovada, com a distribuição de recursos ao quarteto fundador mais o Figueirense, mas não há valores definidos.

Saiu na semana passada, sexta-feira ou sábado, que o Náutico ia receber R$ 10 milhões; o Figueirense, R$ 8 milhões, o Brusque, R$ 5 milhões; o CSA, R$ 5 milhões; e o Operário, R$ 5 milhões. Não procede esta informação. Não procede, não veio de dentro da liga“, explicou o presidente do Brusque em entrevista nesta terça-feira, 20.

“Estamos aguardando. Falei hoje [terça-feira, 20] com um membro da comissão da nossa liga. Eles estão formatando este novo processo de divisão da Série C. Por enquanto, não sabemos serão R$ 5 milhões, R$ 4 milhões ou R$ 2 milhões. Tentei buscar esta informação, e não sabemos. Brusque, CSA, Náutico e Operário-PR e Figueirense estão aguardando.”

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Independente dos valores, o pagamento deverá dar-se em três parcelas anuais: 50% em 2023, 25% em 2024 e 25% em 2025.

Contudo, a oficialização desta distribuição ainda deve demorar mais do que o esperado. O pagamento de cotas a estes clubes não é bem visto pelos demais clubes da Série C, que querem a oportunidade de integrar a Liga Forte e e uma divisão mais igualitária.

Os valores propostos vêm da distribuição de R$ 35 milhões do acordo com a Serengeti. Ou seja, na divisão proposta em 16 de junho, os outros 15 clubes da Série C receberiam muito menos proporcionalmente. Portanto, uma nova divisão dos R$ 35 milhões deve ser proposta à LFF.

Brusque, CSA, Náutico e Operário-PR são os quatro clubes fundadores que jogam a Série C. O foco da LFF são as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. A Serengeti está próxima de concretizar, por R$ 4,85 bilhões, a compra de 20% das ações comerciais da LFF, que incluem direitos de transmissão.


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