Presidente do Brusque se manifesta sobre suspensão do Catarinense
Danilo Rezini argumenta a favor da continuidade do futebol, mas defende suspensão do campeonato para não causar desequilíbrio
Danilo Rezini argumenta a favor da continuidade do futebol, mas defende suspensão do campeonato para não causar desequilíbrio
O presidente do Brusque, Danilo Rezini, se manifestou na manhã desta quinta-feira, 4, sobre a paralisação do Campeonato Catarinense por conta das suspensões de jogos profissionais em Chapecó, Criciúma, Tubarão e Florianópolis. O dirigente do Brusque apresentou argumentos a favor da continuidade do futebol.
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) fará uma reunião às 16h desta sexta-feira para definir os rumos do campeonato, provavelmente com uma nova fórmula de disputa. “Esperamos buscar um ponto de equilíbrio para que tudo isso seja resolvido. Mas deixar bem claro. O importante é termos a responsabilidade, neste momento crítico da pandemia, procurar minimizar um pouco esta situação gravíssima que estamos vivendo”, comenta Rezini.
“Temos que avaliar com muita responsabilidade. Há esta situação crítica que estamos vivendo neste momento com a pandemia. Então temos que ter a responsabilidade para procurar cumprir, rigorosamente, com os protocolos de saúde.”
O futebol, como um todo, é uma das atividades mais preparadas para enfrentar a pandemia. Porque todos os atletas e funcionários que estão ligados diretamente ao clube são testados semanalmente. Inclusive até, às vezes, duas vezes por semana, antes de cada jogo. Então, estamos totalmente preparados e cumprindo os protocolos de saúde”, completa o dirigente.
Rezini discorda da suspensão do futebol quando outras atividades que não exigem testagem para Covid-19 seguem sendo realizadas de forma praticamente normal.
“Como ficam as indústrias, o comércio, o transporte de massa — ônibus, aviões —, alunos em escolas com aulas presenciais. Onde estão os testes? Não tem. Qual será a atitude tomada diante disto? Este é outro ponto a ser avaliado.”
“Se dentro de escolas, de fábricas, de supermercados, de restaurantes, dentro de aviões as pessoas não são testadas, estão trabalhando, usando [os serviços] normalmente, por que o futebol, no qual se pratica, dentro de um espaço de 10 mil, 8 mil, 12 mil metros quadrados, sem público, com pouca gente, ao ar livre? Por que é que aí é proibido? Então tem uma série de fatores a serem avaliados.”
O presidente do quadricolor encerra afirmando que não suspender o campeonato quando quatro cidades proibem a prática do esporte profissional traria desequilíbrio em quantidade de jogos e partidas por clube.
“Mas, diante das circunstâncias pelas quais estamos passando em nosso estado, onde algumas cidades já proibiram a prática do futebol e outras ainda não, claro que nós temos que tomar uma posição no sentido de salvar o nosso campeonato. Não adianta uma cidade estar fazendo futebol e outras não. Isso [não suspender o campeonato] daria um descompasso na questão técnica e de pontuação de forma que temos que tomar algumas posições.”
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