Presidente do Republicanos de Brusque afirma que partido não está na base do governo
Segundo ele, por enquanto ex-vereador Paulo Sestrem não recebeu convite para assumir cargo comissionado na prefeitura
O presidente do Republicanos de Brusque, Leandro Hyarup, afirma que, apesar do bom relacionamento com o prefeito Ari Vequi (MDB), não existe acordo para que o partido esteja na base do governo.
“Se isso existisse, seria anunciado. Lá no futuro, não sabemos como vai ser, mas hoje não estamos”, afirma.
O Republicanos teve como candidato a prefeito na última eleição Paulo Sestrem, que foi crítico ao governo de Ari Vequi durante a campanha e seu mandato na Câmara de Vereadores.
Hyarup reforça que existe o diálogo de Vequi com todos os partidos, mas que o Republicanos não compõe uma bancada de apoio ao prefeito. Segundo ele, o partido trabalha em prol da população e por isso é importante ouvir o prefeito já que ele foi escolhido por mais de 40% dos eleitores.
Ele afirma que votações dos vereadores do partido que foram favoráveis ao governo, como a escolha de Alessandro Simas (DEM) para a presidência da câmara, aconteceram por uma comunhão de ideias nestas decisões específicas.
Segundo ele, os vereadores do Republicanos, Patriota, Podemos e PL estão conversando para a possibilidade da criação de uma bancada independente na casa.
“Neste momento, o governo tem tomado decisões acertadas, não tem tido a necessidade de fazer oposição. Mas o pessoal pretende continuar com essa independência para manter a postura que adotaram durante a campanha”.
“Convite não aconteceu”, diz Hyarup
Sobre a possibilidade de Sestrem assumir um cargo comissionado na prefeitura, Hyarup afirma que o governo tem procurado funcionários capacitados dentro da própria prefeitura para assumir cargos técnicos, e que o ex-vereador é uma referência no setor de trânsito.
Apesar disso, ele reforça que Sestrem ainda não foi procurado para assumir outro cargo dentro da prefeitura.
“Ele é um funcionário concursado, que seria muito mais simples subir ele um degrau. Mas garanto que esse convite não aconteceu. Existe uma possibilidade, mas está muito longe de a gente dizer qualquer coisa palpável em relação do futuro do Paulinho. Ele está cumprindo sua função, eles estão precisando de pessoas para cargos estratégicos, mas não conversaram nem com ele, nem comigo”.
Ele afirma que eles estão abertos a ouvirem uma proposta do governo e que a conversa pode avançar se eles entenderem benéfico para todas as partes, mas que não há nada em andamento nesse momento.
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