Presidente e vice do Sinseb pleiteiam valorização de profissionais e cumprimento de medidas nas escolas
Tânia Pompermayer destacou desgaste e medo de contaminação dos funcionários no local de trabalho
Tânia Pompermayer destacou desgaste e medo de contaminação dos funcionários no local de trabalho
O presidente Orlando Soares Filho e a vice Tânia Pompermayer, do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Brusque e Região (Sinseb) participaram da sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira, 7, para falar sobre o posicionamento da entidade em relação às aulas presenciais.
Soares Filho diz que a entidade é contra a volta às aulas presenciais, mas, como a lei estadual define escolas como serviço essencial, defende o cumprimento de todas as normas definidas no Plano de Contingência Estadual para Educação (Plancon) para conter a proliferação da Covid-19.
“Estamos exigindo o cumprimento de protocolos e recomendações. Todas as denúncias que chegam são enviados às autoridades competentes. Defendemos que o retorno às salas de aula aconteça apenas quando a infecção esteja controlada ou funcionários vacinados”.
Segundo a vice-presidente, uma pesquisa realizada pelo Sinseb identificou 88 funcionários infectados de escolas até 10 de março, número que não bateria com o divulgado pela Secretaria de Educação.
“Ficou claro o medo dos profissionais de estarem naquele ambiente. Os funcionários nunca se negaram a trabalhar presencialmente, mas eles querem segurança. É um descaso com a vida humana”.
Tânia defendeu o empenho dos professores e lembrou do desgaste que esse ano de pandemia causou aos profissionais.
“Os professores são guerreiros, batalhadores, são heróis. O que nos chega ao sindicato são pessoas doentes, angustiadas, frustradas. Como vão dar conta de cumprir a carga horária na escola e ainda os alunos que estão em casa? Quando esse professor vai dar aula on-line? O professor está sendo massacrado pela sociedade. O professor trabalha muito, busca sempre o melhor, muitas vezes fez de sua casa um estúdio de gravação”.
O vereador Cassiano Tavares, o Cacá (Podemos) opinou que “se vivêssemos em um país justo, os profissionais de educação já teriam sido vacinados. Eles também estão na linha de frente”.
A vereadora Marlina Schiessl (PT) ainda reclamou da falta de comunicação mais eficiente da Secretaria de Educação. A secretária Eliani Busnardo Buemo participará da próxima sessão da câmara, na próxima terça-feira, 13.
O vereador André Vechi (DC) destacou que o município não tem a autoridade para interromper as aulas presenciais, já que o governo estadual definiu escolas como serviço essencial.
André Batisti, o Deco (PL) defendeu as aulas presenciais, comparando a atuação de professores como de outros trabalhadores considerados como essenciais, como funcionários da saúde, caminhoneiros e caixas de supermercado.
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