GFPA/Divulgação
Primeira batalha acabou empatada
Grêmio e Flamengo fizeram um jogão em Porto Alegre. Um dos poucos jogos do futebol brasileiro que a gente pode dizer que “deu gosto de ver” nessa temporada. Teve vários componentes que dão drama a um confronto eliminatório. Afinal, o Flamengo passeou em campo no primeiro tempo e teve todas as possibilidades para fazer dois […]
Grêmio e Flamengo fizeram um jogão em Porto Alegre. Um dos poucos jogos do futebol brasileiro que a gente pode dizer que “deu gosto de ver” nessa temporada. Teve vários componentes que dão drama a um confronto eliminatório.
Afinal, o Flamengo passeou em campo no primeiro tempo e teve todas as possibilidades para fazer dois ou três gols e voltar para casa com uma classificação encaminhada.
Mas há um VAR no meio do caminho que avalia décimos de polegadas, segurando o zero a zero até o segundo tempo, quando Bruno Henrique fez o seu e o Grêmio conseguiu um empate quando seu torcedor imaginava o pior. São os dois melhores times do país em campo, prometendo um jogo tão legal quanto na volta, no Maracanã.
O Flamengo tem histórico de decepções em casa em jogos eliminatórios. Mas desta vez, me parece que o time está bem mais maduro para não ter tantos desses deslizes. Claro que o Grêmio já mostrou que não sente jogar fora de casa, tendo no currículo recente vitórias convincentes como visitante no Brasileiro e uma eliminação sobre o Palmeiras no Pacaembu. A vantagem rubro-negra, de se classificar com um zero a zero não me parece muito considerável.
Em meio a tanto jogo ruim que a gente vê por aí, esses dois pelo menos dão um alívio. Se são fortes o suficiente para levar o título em Santiago do Chile, aí é outra história. Até porque a final deste ano é em um jogo só, e um mau dia pode colocar tudo a perder.
Treinador
O Brusque demorou pelo menos três rodadas para encerrar a era Evandro Guimarães. Um técnico que veio com muito discurso mas que não apresentava soluções. Ficava reclamando do baixo nível técnico do time mas não fazia nada para melhorar o cenário. Foi uma pura perda de tempo do clube, que apostou em um nome absolutamente desconhecido que conseguiu destruir todo o bom trabalho realizado na Série D. Agora, Jerson Testoni tem a missão de arrumar a casa. Ainda vou descobrir quem teve a infeliz ideia de aceitar indicação para trazer um treinador com retrospecto terrível lá do interior da Bolívia.
Para classificar
O Carlos Renaux joga amanhã para garantir a sua classificação antecipada para as semifinais da Série C do Estadual. Vencendo o Curitibanos dentro de casa o time, na pior das hipóteses, repetirá a campanha do ano passado. O que não deixa de ser um objetivo cumprido com sucesso.
De saída
Já com contrato assinado com o Boavista-RJ para o ano que vem, o Brusque faz bem em liberar o atacante Jeferson Renan para o Figueirense. Ele ganha uma oportunidade para aparecer numa Série B, depois de não mostrar por aqui a mesma vibração da Série D. Vai entrar em um barco pegando fogo, em um clube em crise financeira e desesperado para sair da zona de rebaixamento.
Datas
Anote aí: o campeonato catarinense começa em 22 de janeiro e a Série C terá seu início no primeiro final de semana de maio. A CBF divulgou ontem o calendário de 2020 com novidades. Uma delas é a redução do número de datas dos estaduais, das 19 para apenas 16. Isso fará com que a fórmula do Catarinense seja alterada. É bem possível que os 10 clubes sejam divididos em duas chaves.